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Famílias de reféns em Gaza lançam marcha de quatro dias para exigir sua liberdade


As famílias dos reféns detidos em Gaza e os seus apoiantes estão a lançar uma marcha de quatro dias do sul de Israel até Jerusalém para exigir a liberdade dos seus entes queridos.

A marcha ocorre no momento em que estão em curso negociações no Qatar para chegar a um acordo entre o Hamas e Israel que levaria a um cessar-fogo em troca da libertação de reféns.

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que tal acordo estava próximo, mas autoridades de Israel e do Hamas estavam céticas quanto ao seu otimismo.

Negociadores dos EUA, Egipto e Qatar estão a trabalhar num acordo-quadro ao abrigo do qual o Hamas libertaria algumas das dezenas de reféns que mantém, em troca da libertação de prisioneiros palestinianos e de uma suspensão dos combates durante seis semanas.

Israel Palestinos
A marcha começou no local onde centenas de foliões do festival de música Nova foram mortos ou capturados pelo Hamas. Foto: AP.

Durante a pausa temporária, as negociações continuariam sobre a libertação dos reféns restantes.

A guerra desencadeou uma catástrofe humanitária em Gaza e suscitou preocupação global sobre a situação em Rafah, a cidade mais a sul de Gaza, ao longo da fronteira com o Egipto, onde 1,4 milhões de palestinianos procuraram segurança contra os bombardeamentos diários de Israel.

Quase 30 mil palestinos foram mortos após quase cinco meses de guerra de Israel na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde, que não faz distinção na sua contagem entre combatentes e não-combatentes.

Israel afirma ter matado 10 mil militantes, sem fornecer provas.

A guerra começou depois que militantes liderados pelo Hamas invadiram o sul de Israel em 7 de outubro, matando 1.200 pessoas, a maioria civis, e fazendo cerca de 250 outras como reféns.



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