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Ex-chefe da Audi condenado por fraude em teste de emissões


Um tribunal alemão considerou o ex-chefe da Audi, Rupert Stadler, culpado de fraude em conexão com o escândalo de emissões de diesel da montadora, tornando-o o executivo de mais alto escalão condenado por carros que trapacearam em testes de emissões com a ajuda de software ilegal.

O tribunal regional de Munique condenou Stadler a uma pena suspensa de 21 meses de prisão e ordenou que ele pagasse uma grande multa como parte de um acordo entre seus advogados, o juiz e os promotores depois que ele se declarou culpado no mês passado, informou a agência de notícias alemã dpa.

O ex-chefe da divisão de luxo da Volkswagen admitiu irregularidades e se arrependeu de não ter conseguido manter os carros manipulados fora do mercado, mesmo depois que o escândalo se tornou de conhecimento público.


Rupert Stadler entra em um tribunal regional (Matthias Schrader/AP)

Três gerentes de escalão inferior também aceitaram acordos judiciais no julgamento de dois anos e meio em Munique.

Stadler foi acusado de fraude e certificação falsa por promotores que disseram que ele deixou carros com software manipulado serem vendidos mesmo depois que o esquema foi descoberto pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA em setembro de 2015.

O escândalo custou à Volkswagen mais de 30 bilhões de dólares americanos em multas e acordos e levou dois executivos americanos à prisão.

Afastou toda a indústria automobilística da dependência de motores a diesel, que representavam quase metade do mercado automotivo na Europa, e ajudou a acelerar a mudança para veículos elétricos.



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