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Deputados rejeitam alegações de que inquérito sobre Boris Johnson é ‘injusto’ e ‘falho’


Os parlamentares que investigam se Boris Johnson enganou o parlamento britânico sobre os partidos de bloqueio em Downing Street rejeitaram uma alegação de que seus procedimentos são “injustos” e “fundamentalmente falhos”.

Um parecer jurídico encomendado pelo governo do Reino Unido ao advogado sênior Lord Pannick KC pouco antes de Johnson deixar o cargo alertou que a investigação do Comitê de Privilégios Comuns seria considerada ilegal pelos tribunais.

Mas em sua resposta, o comitê disse que seus próprios consultores jurídicos descobriram que a opinião de Lord Pannick foi fundada em “um mal-entendido sistêmico do processo parlamentar e analogias equivocadas com a lei criminal”.

Rejeitou a opinião de Lord Pannick de que um procedimento justo exigia que o Sr. Johnson pudesse ser representado em suas audiências por um advogado que pudesse falar em seu nome e interrogar testemunhas.

Lord Pannick disse que os procedimentos do comitê eram ‘injustos’ e ‘fundamentalmente falhos’ (Aaron Chown/PA)

Afirmou que, embora as testemunhas pudessem ser acompanhadas por um consultor jurídico, seria necessária uma mudança nos procedimentos da Câmara para permitir que participassem das audiências.

O comitê também rejeitou o argumento de Lord Pannick de que uma falha do comitê em fazer uma distinção explícita sobre se Johnson enganou os parlamentares intencionalmente poderia ter um “efeito assustador” no debate parlamentar, com os parlamentares temendo falar errado.

Ele observou que havia maneiras bem estabelecidas para o ministro corrigir o registro quando a Câmara foi enganada, que foi usada a uma taxa de mais de 200 por ano nos últimos anos.

Johnson em sua carreira ministerial fez uma série de correções formais, inclusive em cinco ocasiões quando foi secretário de Relações Exteriores do Reino Unido.



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