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coronavírus: a corrida para implantar aplicativos de rastreamento de contatos COVID-19 – Últimas Notícias


Tecnólogos e autoridades de saúde de todo o mundo estão correndo para desenvolver aplicativos para smartphones para rastrear quem esteve em contato com as operadoras do romance coronavírus.

O rastreamento de contatos, uma tática de controle de doenças que tradicionalmente se baseia nas memórias dos movimentos dos pacientes, identifica as pessoas que eles podem ter infectado para que eles também possam ser isolados.

APLICATIVOS DE PRIMEIRA GERAÇÃO QUE USAM BLUETOOTH TECNOLOGIA

O Bluetooth é uma tecnologia de rádio de curto alcance usada para conectar fones de ouvido sem fio a um smartphone. Ele detecta quando outro sinal Bluetooth está próximo e pode estimar a distância entre os dispositivos – tornando-o uma boa ferramenta para rastreamento de contatos.

O TraceTogether de Cingapura, lançado em março, foi o primeiro aplicativo de rastreamento de contatos baseado em Bluetooth. Quando uma pessoa testa positivo para COVID-19, as autoridades de saúde podem examinar o histórico do Bluetooth da pessoa e, no caso de Cingapura, ligar para todas as pessoas da lista e ordená-las a colocar em quarentena.

Os países que lançaram aplicativos Bluetooth semelhantes incluem Austrália, Malásia e Reino Unido.

Mas esses aplicativos enfrentam obstáculos. A maioria da população precisa usá-los para que sejam eficazes. Em maçãPara o iPhone, o aplicativo deve estar aberto o tempo todo para funcionar, o que é um esgotamento da bateria. Os aplicativos podem falhar ao registrar alguns encontros entre iPhones e dispositivos em execução Googledo sistema operacional Android ou entre pares de dispositivos Android mais antigos.

APLICATIVOS QUE USARÃO A ABORDAGEM APPLE-GOOGLE BLUETOOTH

Os dois gigantes da tecnologia disseram no mês passado que criariam software especial para fazer com que os aplicativos Bluetooth funcionassem melhor. No início, essa será uma ferramenta que os desenvolvedores podem integrar em seus aplicativos. Isso será divulgado nos próximos dias.

Ainda este ano, Apple e Google incluirão a ferramenta nas atualizações de software, o que significa que os usuários podem registrar contatos sem precisar fazer o download de um aplicativo.

As duas empresas estabelecem regras rígidas de privacidade. Os aplicativos não podem coletar dados pessoais, incluindo onde os contatos aconteceram. Os dados de contato são armazenados apenas no telefone e, quando um usuário é confirmado como infectado, uma notificação anônima sobre possível exposição será enviada diretamente para outros telefones.

Na França, Noruega, Grã-Bretanha e Estados Unidos, os governos reclamaram que isso é muito limitante, pois não poderão ver onde estão os aglomerados de doenças. Mas, diante do desafio de fazer com que os aplicativos funcionem sem a necessidade das ferramentas Apple-Google, a Noruega, o Reino Unido e alguns governos dos EUA disseram à Reuters que estão considerando desistir de coletar dados de localização.

Muitos países europeus, incluindo Alemanha e Itália, concordaram em seguir, ou demonstraram interesse, pela abordagem Google-Apple, com um consórcio liderado pela Suíça, o DP-3T, liderando o caminho.

APLICATIVOS QUE USAM DADOS DE LOCALIZAÇÃO DO TELEFONE

O sistema de satélite GPS, assim como as torres de celular, possibilitam que governos e operadoras de rede rastreiem smartphones e muitos outros tipos de telefones celulares. Usando um banco de dados, as autoridades de saúde podem ver quando e onde uma pessoa que testou positivo cruzou caminhos com outras pessoas.

Os dados não são perfeitos: o GPS pode ser inexato em arranha-céus lotados, por exemplo, e os dados das torres de celular variam em precisão. O uso sistemático desses dados para rastrear pessoas é invasivo e, portanto, anátema para muitas pessoas e governos.

Ainda assim, Gana, Islândia, Índia, Israel, Noruega e os vários estados dos EUA lançaram aplicativos que usam dados de localização.

Aplicativos que vão além Rastreamento de contato

Alguns países, principalmente a China, desenvolveram aplicativos que coletam dados pessoais de saúde, viagens e outras informações úteis para controle de doenças e identificação de indivíduos em risco. Os cidadãos chineses precisam ter um aplicativo “código de saúde” que classifique seu nível de risco para entrar em lojas ou andar de trem, por exemplo.

O aplicativo da Índia tem funções semelhantes e a Colômbia disse à Reuters que espera lançar um aplicativo com o recurso de “passaporte digital”.

Empresas privadas em todo o mundo também podem exigir esses aplicativos para que as pessoas voltem ao trabalho.



OBSTÁCULOS AOS APLICATIVOS EFICAZES PARA TRATAMENTO DE CONTATO

Ainda não se sabe se os aplicativos de rastreamento de contatos baseados em Bluetooth serão eficazes. Os aplicativos iniciais ainda têm adoção limitada e são prejudicados pela falta da tecnologia Apple-Google. Uma grande preocupação é que os aplicativos registrem um número esmagador de ontatos incorretos. Preocupações com a privacidade podem limitar a aceitação dos aplicativos e torná-los ineficazes.

Outros métodos de rastreamento de contatos de alta tecnologia

Muitas agências policiais e de espionagem podem rastrear pessoas sem consentimento por meio de telefones, câmeras de vigilância e outros métodos. Tais técnicas foram usadas na China para rastreamento COVID-19. Israel usa esses sistemas também para esse fim, embora não sem controvérsia.

Empresas comerciais de “spyware” também tentaram vender seus sistemas para rastreamento COVID-19.


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