Bolsonaro condena invasão de prédios do governo por apoiadores | 5 melhores | Noticias do mundo
O ex-presidente de extrema-direita do Brasil, Jair Bolsonaro, condenou na segunda-feira “pilhagem e invasões de prédios públicos” depois que seus partidários invadiram o Congresso, o palácio presidencial e a Suprema Corte. Ele também rejeitou o que disse serem as acusações “infundadas” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre ele incitar a invasão da sede do poder em Brasília.
Aqui estão os 5 principais desenvolvimentos que estão acontecendo no Brasil no momento:
>Milhares de manifestantes contornaram barricadas de segurança, subiram em telhados, quebraram janelas e invadiram os três prédios do governo no domingo. Alguns dos manifestantes pediram uma intervenção militar para restaurar o poder de Bolsonaro de extrema-direita ou tirar Lula da presidência.
>O ministro da Justiça, Flavio Dino, disse que cerca de 200 pessoas foram presas e os policiais dispararam mais gás lacrimogêneo para afastar os manifestantes, informou a agência de notícias AP.
>Em entrevista coletiva de São Paulo, Lula acusou Bolsonaro de encorajar a revolta daqueles que ele chamou de “fanáticos fascistas” e leu um decreto recém-assinado para que o governo federal assuma o controle da segurança no distrito federal. “Não há precedentes para o que eles fizeram e essas pessoas precisam ser punidas”, disse Lula.
>Bolsonaro, que voou para a Flórida antes da posse de Lula, repudiou a acusação do presidente e twittou que protesto pacífico faz parte da democracia, mas vandalismo e invasão de prédios públicos são “exceções à regra”.
>Entre outros líderes globais, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, condenaram o “assalto”. Em um tweet, Biden destacou que as instituições democráticas do Brasil têm total apoio dos Estados Unidos. “Condeno o ataque à democracia e à transferência pacífica de poder no Brasil. As instituições democráticas do Brasil têm todo o nosso apoio e a vontade do povo brasileiro não deve ser prejudicada. Espero continuar trabalhando com @LulaOficial.”
Guterres enfatizou que a vontade do povo brasileiro e das instituições democráticas deve ser respeitada.
(Com entradas de AP, AFP)
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