Cúrcuma

Biodisponibilidade da curcumina: problemas e promessas


A curcumina, um composto polifenólico derivado do açafrão-da-índia dietético, possui diversos efeitos farmacológicos, incluindo atividades antiinflamatórias, antioxidantes, antiproliferativas e antiangiogênicas. Os ensaios clínicos de fase I demonstraram que a curcumina é segura mesmo em altas doses (12 g / dia) em humanos, mas apresenta baixa biodisponibilidade. As principais razões que contribuem para os baixos níveis plasmáticos e teciduais de curcumina parecem ser devido à má absorção, metabolismo rápido e eliminação sistêmica rápida. Para melhorar a biodisponibilidade da curcumina, várias abordagens foram realizadas. Essas abordagens envolvem, primeiro, o uso de adjuvantes como a piperina, que interfere na glucuronidação; segundo, o uso de curcumina lipossomal; terceiro, nanopartículas de curcumina; quarto, o uso de complexo de fosfolipídio curcumina; e quinto, o uso de análogos estruturais da curcumina (por exemplo, EF-24). Este último foi relatado como tendo uma rápida absorção com um pico de meia-vida plasmática. Apesar da menor biodisponibilidade, a eficácia terapêutica da curcumina contra várias doenças humanas, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, diabetes, artrite, doenças neurológicas e doença de Crohn, foi documentada. O aumento da biodisponibilidade da curcumina em um futuro próximo provavelmente colocará este produto natural promissor na vanguarda dos agentes terapêuticos para o tratamento de doenças humanas.



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