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Baterias de longa duração e carregamento rápido são possíveis com o uso de um aparelho de ultrassom


As baterias podem carregar mais rápido e durar mais, graças a um novo dispositivo fabricado com peças de um smartphone.

A pequena tecnologia emite ultrassom que ajuda o fluxo de corrente nas baterias de metal de lítio, embora os cientistas por trás do projeto digam que ela poderia ser desenvolvida para qualquer tipo de bateria.

As limitações atuais das baterias de metal de lítio até agora as tornaram uma opção impraticável para coisas como carros elétricos – que normalmente usam baterias de íon de lítio.

As baterias de metal de lítio são tradicionalmente usadas para alimentar eletrônicos, como relógios e câmeras, enquanto as baterias de íon de lítio podem ser encontradas em qualquer coisa, desde um veículo elétrico e e-bike, até tablets e computadores.

Apesar de sofrerem com uma vida útil mais curta, as baterias de metal de lítio têm o dobro da capacidade das melhores baterias de íon de lítio da atualidade, mas novas pesquisas podem mudar isso.

Quando equipada com o dispositivo, a bateria pôde ser carregada e descarregada por 250 ciclos, além de passar de vazia para cheia em 10 minutos. Uma bateria de íons de lítio pode atingir mais de 2.000 ciclos.

“Os avanços na tecnologia de smartphones são realmente o que nos permitiu usar o ultrassom para melhorar a tecnologia das baterias”, disse o professor James Friend, autor do estudo correspondente da Universidade da Califórnia – San Diego.

<figcaption class='imgFCap'/>Os cientistas desenvolveram um dispositivo emissor de ultrassom que aproxima as baterias de metal de lítio um passo da viabilidade comercial (David Baillot / Universidade da Califórnia em San Diego / PA)“/><figcaption class=Os cientistas desenvolveram um dispositivo emissor de ultrassom que aproxima as baterias de metal de lítio um passo da viabilidade comercial (David Baillot / Universidade da Califórnia em San Diego / PA)

Os componentes do ultrassom geram ondas sonoras em frequências extremamente altas, normalmente encontradas em smartphones para filtrar o sinal sem fio, além de identificar e filtrar chamadas de voz e dados.

Os cientistas usaram essa técnica como uma maneira de estimular o líquido eletrolítico, a parte das baterias necessária para torná-las condutoras.

“Este trabalho permite o carregamento rápido e baterias de alta energia, tudo em um”, disse o professor Ping Liu, autor sênior do artigo publicado na revista Advanced Materials.

“É emocionante e eficaz.”

A equipe agora está explorando maneiras de integrar a tecnologia às baterias comerciais de íons de lítio.



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