Melatonina

Aspectos ultraestruturais da citotoxicidade da melatonina em células Caco-2 in vitro


O adenocarcinoma do cólon é uma doença em expansão em todo o mundo. O câncer de cólon e reto está entre os dez tipos mais insidiosos do Brasil. Estudos in vitro e in vivo demonstraram a eficácia do hormônio melatonina na prevenção e redução do crescimento tumoral. No entanto, existem poucos estudos abordando a ação da melatonina nas células Caco-2. Assim, o efeito citotóxico da melatonina na ultraestrutura das células Caco-2 foi investigado. O método colorimétrico MTT foi utilizado para avaliar a citotoxicidade. Um total de 2 × 10 (6) células / mL foi semeado em microplacas e incubado a 50, 25, 12,5, 6,25, 3,125, 1,56, 0,78 e 0,0 (controle) μg / mL de melatonina. Para a análise ultraestrutural, concentrações com baixa, média e alta citotoxicidade mais o controle foram utilizadas para a análise ultraestrutural. As concentrações de 50, 1,56 e 0,78 μg / mL de melatonina apresentaram citotoxicidade baixa, média e alta, respectivamente. Ultraestruturalmente, as células tumorais de controle mostraram-se preservadas. As células Caco-2 apresentaram alterações morfológicas a 50 μg / mL de melatonina, com numerosos vacúolos, degeneração mitocondrial e glicogênio reduzido. Porém, as células Caco-2 também apresentaram morfologia alterada nos tratamentos a 1,56 e 0,78 μg / mL de melatonina com características de células em degeneração pela presença de numerosos vacúolos, ausência de microvilosidades, degeneração mitocondrial e fragmentação nuclear. Assim, pode-se inferir que concentrações de 1,56 e 0,78 μg / mL de melatonina promovem citotoxicidade nas células Caco-2, o que provavelmente pode estar relacionado à geração de espécies reativas de oxigênio (ROS).

Palavras-chave: Adenocarcinoma; Caco-2; Citotoxicidade; Melatonina; Ultra estrutura.



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