Amazon proíbe a polícia usando sua tecnologia de reconhecimento facial
A Amazon proibirá o uso policial de seu software de reconhecimento facial por um ano, para que os legisladores dos EUA tenham tempo para elaborar legislação para regular a tecnologia, informou a empresa.
A empresa sediada em Seattle não disse por que estava fazendo isso, mas os protestos em andamento após a morte de George Floyd concentraram a atenção na injustiça racial e em como a polícia usa a tecnologia para rastrear as pessoas.
O anúncio da Amazon ocorre um dia depois que a IBM disse que sairia do negócio de reconhecimento facial, preocupado com a forma como a tecnologia pode ser usada para vigilância em massa e criação de perfil racial.
Não ficou claro se a proibição da Amazon de usar a polícia inclui agências federais de aplicação da lei, com a empresa não respondendo a perguntas sobre seu anúncio.
Grupos de direitos civis e funcionários da Amazon pressionaram a empresa a parar de vender sua tecnologia, chamada Rekognition, a agências governamentais, dizendo que ela poderia ser usada para invadir a privacidade e atingir pessoas de cor.
Em um post no blog, a Amazon disse que esperava que o Congresso adotasse regulamentos mais fortes para o reconhecimento facial.
– Amazônia (@amazon) 31 de maio de 2020
As agências policiais usam o reconhecimento facial para identificar suspeitos, mas os críticos dizem que pode ser mal utilizado.
Várias cidades americanas proibiram seu uso pela polícia e outras agências governamentais, lideradas por São Francisco no ano passado.
Anteriormente, o irmão de Floyd desafiou diretamente os políticos a agir de acordo com as injustiças raciais.
Philonise Floyd disse em uma audiência na Câmara: “As pessoas que marcham pelas ruas estão dizendo a você o suficiente. Sejam os líderes que este país, este mundo, precisa. Faça a coisa Certa.”
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