Ômega 3

Ácido docosahexaenóico, protectinas e olho seco


Objetivo da revisão: Relatar dados recentes sobre o papel potencial dos ácidos graxos ômega-3, em particular o ácido docosahexaenóico e seus derivados, no tratamento da síndrome do olho seco.

Descobertas recentes: A suplementação dietética com ácidos graxos poliinsaturados produz resultados positivos na melhora dos sinais e sintomas de olho seco. Embora vários estudos tenham mostrado isso, ainda faltam evidências sobre qual ácido graxo ou qual combinação constitui o tratamento mais eficaz. Estudos mostram que o tratamento com ácido alfa-linoléico reduz a inflamação induzida pelo olho seco. O ácido eicosapentaenóico e os derivados do ácido docosahexaenóico, particularmente a resolvina E1 (RvE1) e a neuroprotectina D1, parecem ser responsáveis ​​pelo efeito antiinflamatório do ácido docosahexaenóico. Isso é corroborado por um estudo no qual o RvE1 tópico resultou na diminuição da inflamação em um modelo de olho seco em camundongo. A administração tópica de fator derivado do epitélio pigmentar em combinação com ácido docosahexaenóico acelera a regeneração dos nervos da córnea após sua lesão durante a cirurgia da córnea, promovendo o retorno da sensibilidade e reduzindo os sinais de olho seco. Este tratamento combinado também reduz os sinais objetivos de olho seco, como a coloração com rosa bengala.

Resumo: Nenhuma recomendação firme pode ser feita com relação à suplementação dietética ideal de ácidos graxos essenciais que beneficiam pacientes com olho seco. Com base em dados de animais e estudos preliminares em humanos, o ácido docosahexaenóico e seus derivados parecem ser um tratamento tópico seguro e eficaz para pacientes com olho seco. Isso pode resultar de seu papel na resolução da inflamação e na regeneração dos nervos da córnea danificados.



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