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Acesso ao aborto ameaçado nesses estados dos EUA após decisão da Suprema Corte | Noticias do mundo


A Suprema Corte dos EUA derrubada do direito constitucional da América ao aborto dá a todos os 50 estados a liberdade de proibir o procedimento, com quase metade esperando fazê-lo de alguma forma.

– Banimentos automáticos –

Treze estados, principalmente no sul conservador e mais religioso do paísadotaram nos últimos anos as chamadas leis de “gatilho” para entrarem em vigor virtualmente automaticamente após a decisão ser proferida.

Eles diferem na forma como proíbem o aborto. Idaho oferece exceções para estupro ou incesto, mas Kentucky só o faz se a vida da mulher grávida estiver em perigo.

As leis da Louisiana podem condenar profissionais de saúde a até dez anos de prisão por realizar abortos. No Missouri, são 15 anos.

Em alguns estados, como Dakota do Sul, as proibições deveriam entrar em vigor no dia da decisão da Suprema Corte.

O procurador-geral do Missouri, Eric Schmitt, tuitou uma foto sua assinando um parecer que proíbe o aborto no estado do meio-oeste menos de duas horas após o anúncio da decisão da Suprema Corte.

Em outros, como Arkansas ou Mississippi, o procurador-geral terá primeiro que confirmar que o tribunal mudou a estrutura legal.

Texas e Tennessee estabeleceram um período de 30 dias entre a liberação do julgamento e a entrada em vigor de uma nova proibição.

– Restrições –

Iowa, Geórgia, Ohio e Carolina do Sul estão entre os estados que aprovaram leis que restringem o aborto após seis semanas, antes mesmo de muitas mulheres saberem que estão grávidas.

Embora atualmente bloqueadas pelos tribunais, essas leis podem entrar em vigor agora que a Suprema Corte mudou o cenário legal.

– Retalhos complexos –

Dez estados, incluindo Arizona e Michigan, têm leis anteriores a 1973 que proíbem o aborto nos livros que teoricamente poderiam reviver, mas é incerto.

Em Wisconsin – onde o governador democrata apoia o direito ao aborto, mas a maioria dos legisladores republicanos não – a Planned Parenthood disse que não planeja realizar abortos a partir do final de junho, citando um risco legal.

Em Michigan, a procuradora-geral democrata Dana Nessel aumentou a confusão ao prometer não processar pessoas que violam sua lei de 1931 que proíbe o aborto.

Os promotores locais ainda poderão fazê-lo e o estado corre o risco de se tornar uma complexa colcha de retalhos de leis.

No Arizona, o governador republicano Doug Ducey acredita que uma lei aprovada este ano para proibir o aborto após 15 semanas de gravidez anulará as regras anteriores.

Os senadores de seu partido não veem dessa forma e Ducey deve ir ao tribunal para obter clareza.

– Outros para assistir –

De acordo com o Instituto Guttmacher, quatro estados sinalizaram que são desfavoráveis ​​ao aborto, mas atualmente não possuem leis que os proíbam.

Os legisladores de Nebraska e Indiana não aprovaram a proibição do aborto. Autoridades em Montana e na Flórida reduziram os prazos para interromper uma gravidez, mas os tribunais supremos desses estados protegeram o direito ao aborto.

– Estados liberais –

Vinte e dois estados – principalmente na costa nordeste e oeste – manterão o direito ao aborto e estão se preparando para um influxo de mulheres que procuram abortos.

Connecticut e Delaware, por exemplo, expandiram as categorias de profissionais autorizados a realizar abortos para incluir enfermeiras e parteiras.

Os legisladores da Califórnia destinaram US$ 152 milhões para ajudar no acesso ao aborto e o governador de Nova York prometeu US$ 35 milhões.



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