Ômega 3

Modificação do tecido adiposo por meio de estratégias de alimentação e suas implicações na adipogênese e no metabolismo do tecido adiposo em ruminantes


As recomendações dietéticas das autoridades de saúde têm alertado sobre a importância de diminuir o consumo de ácidos graxos saturados (SFA) e substituí-los por ácidos graxos poliinsaturados (PUFA), particularmente ômega-3. Portanto, tem havido esforços para melhorar os perfis de ácidos graxos dos alimentos, ajudando-os a atender às recomendações nutricionais humanas. A carne de ruminantes é a principal fonte dietética de ácido linoléico conjugado (CLA), mas também contém SFA em proporções relativamente altas, derivadas da biohidrogenação ruminal de PUFA. Além disso, o metabolismo lipídico em ruminantes pode diferir de outras espécies. Pesquisas recentes objetivaram modificar o perfil de ácidos graxos da carne e de outros produtos de origem animal. Esta revisão resume as estratégias dietéticas com base na n-3 Suplementação de PUFA em dietas para ruminantes e seus efeitos na composição de ácidos graxos da carne. Além disso, o papel de n-3 PUFA no desenvolvimento do tecido adiposo (AT) e na expressão de genes-chave envolvidos na adipogênese e metabolismo lipídico é discutido. Foi demonstrado que a suplementação de linhaça leva a um aumento no ácido α-linolênico (ALA) e ácido eicosapentaenóico (EPA), mas não no ácido docosahexaenóico (DHA), enquanto o óleo de peixe e as algas aumentam o conteúdo de DHA. Os PUFA dietéticos podem alterar a adiposidade de AT e modular a expressão de genes do metabolismo lipídico, embora mais pesquisas sejam necessárias para esclarecer o mecanismo subjacente.

Palavras-chave: adipócitos; adipogênese; tecido adiposo; metabolismo lipídico; lipogênese; ácidos graxos poliinsaturados n-3 (PUFA).



Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *