Cúrcuma

[Turmeric – not only spice]


O objetivo deste artigo é apresentar o papel da cúrcuma na medicina e resumir o estado atual da pesquisa sobre suas aplicações. Açafrão (Curcuma longa) teve uma ampla gama de usos na medicina tradicional do Oriente Médio e Oriente. Atualmente, no entanto, seu uso foi reduzido a um tempero comum na culinária, apesar de numerosos estudos apontarem suas propriedades curativas e possível uso no tratamento de muitas doenças. O foco principal é a curcumina, um polifenol que serve como componente biologicamente ativo da cúrcuma. Os efeitos anti-inflamatórios da curcumina têm sido bem documentados em estudos médicos, com amplas aplicações desde o tratamento de doenças reumatológicas como a artrite até a dermatologia, com efeitos significativos no tratamento da psoríase, acne e no alívio da coceira. Além do efeito das citocinas pró-inflamatórias, a curcumina também pode acelerar a cicatrização de feridas na pele. Além de controlar a resposta inflamatória do organismo, a curcumina possui efeito bacteriostático, que tem se mostrado importante fator no tratamento de doenças de etiologia complexa. Além disso, estudos mostram que os efeitos da curcumina na oncogênese, no processo de metástase, na angiogênese, na apoptose ou na resposta a drogas citostáticas produziram resultados promissores. Foi confirmado que seu efeito antioxidante se correlaciona com a diminuição dos níveis de LDL no sangue e com a redução do risco de aterosclerose. O consumo de curcumina também demonstrou ter um efeito vasodilatador por meio de seu impacto indireto nas prostaciclinas e diretamente no endotélio vascular. Muitas das propriedades medicinais mencionadas da cúrcuma ainda são objeto de pesquisa e debate; como tal, apenas alguns deles entraram na fase de ensaios clínicos.

Palavras-chave: Doença de Alzheimer; dermatologia; cardiologia; cúrcuma; curcumina; oncologia



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