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Russos estão se retirando de Kharkiv, diz Ucrânia | Noticias do mundo


Tropas russas estão se retirando da segunda maior cidade da Ucrânia após semanas de bombardeio pesado, disseram os militares ucranianos neste sábado, enquanto as forças de Kiev e Moscou travam uma batalha pelo centro industrial do leste do país.

O estado-maior da Ucrânia disse que os russos estavam se afastando da cidade de Kharkiv, no nordeste do país, e se concentrando na guarda de rotas de abastecimento, enquanto lançavam morteiros, artilharia e ataques aéreos na província oriental de Donetsk para “esgotar as forças ucranianas e destruir fortificações”.

O presidente Volodymyr Zelensky disse que os ucranianos estão fazendo o “máximo” para expulsar os invasores e que o resultado da guerra dependerá do apoio da Europa e de outros aliados.

Negociações de Mariupol

Zelensky disse que as conversas com a Rússia sobre a retirada de defensores feridos da fábrica de Azovstal em Mariupol eram “muito complexas”, acrescentando que Kiev estava usando intermediários influentes.

A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, disse à agência de notícias Suspilne no sábado que as autoridades ucranianas estão negociando a retirada de 60 soldados gravemente feridos da siderúrgica.

Ela disse que a Rússia não concordou com a evacuação de todos os combatentes feridos na usina, que são centenas.

Um assessor do prefeito de Mariupol disse que entre 150.000 e 170.000 civis permanecem na cidade, que tinha uma população pré-guerra de mais de 400.000. Em um post do Telegram, Petro Andryushchenko disse que os moradores eram “reféns” das forças russas de ocupação.

Visita de Kherson

A vice-presidente do parlamento russo, Anna Kuznetsova, visitou a região no sábado e discutiu “questões humanitárias de emergência” com o novo governador regional de Kherson instalado na Rússia, informou a agência de notícias estatal russa RIA Novosti.

Kherson faz fronteira com a Crimeia, que a Rússia tomou da Ucrânia em 2014, e um membro do governo instalado em Moscou sugeriu que a Rússia deveria tentar anexar Kherson também.

Aviso G7

A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, que sediou uma reunião dos principais diplomatas do G7, disse que a guerra se tornou uma “crise global”.

Em declarações divulgadas no final da reunião de três dias na costa alemã do Mar Báltico, o G7 prometeu fornecer mais ajuda humanitária aos mais vulneráveis.

As nações do G7 também pediram à China que não ajude a Rússia, inclusive minando sanções internacionais ou justificando as ações de Moscou na Ucrânia.

Pequim deve apoiar a soberania e a independência da Ucrânia, e não “ajudar a Rússia em sua guerra de agressão”, disseram eles. Eles instaram a China a “desistir de se envolver em manipulação de informações, desinformação e outros meios para legitimar a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia”.

A candidatura da Finlândia à OTAN

O presidente finlandês Sauli Niinisto conversou com seu colega russo Vladimir Putin no sábado sobre o pedido do país nórdico de adesão à Otan, que deve ser anunciado neste fim de semana, disse seu gabinete.

O telefonema, que foi “iniciado pela Finlândia… foi direto e direto e foi realizado sem agravos. Evitar tensões foi considerado importante”, disse Niinisto em um comunicado de seu escritório.

Mas o Kremlin respondeu dizendo que Putin via qualquer fim à neutralidade militar da Finlândia como um “erro”.

“Putin enfatizou que o fim da política tradicional de neutralidade militar seria um erro, já que não há ameaça à segurança da Finlândia”, afirmou em comunicado.



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