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Parceiro de eurodeputado grego ‘confessa’ papel em caso de corrupção no Parlamento Europeu


Francesco Giorgi, parceiro da vice-presidente destituída do Parlamento Europeu, Eva Kaili, confessou seu papel em um escândalo de corrupção no Catar, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento direto do assunto.

A confissão aos investigadores belgas foi relatada pela primeira vez pelo jornal belga Le Soir e pelo jornal italiano La Repubblica.

A confissão de Giorgi de aceitar subornos do Catar para influenciar as decisões do Parlamento Europeu sobre o Catar deu “uma contribuição significativa” para a investigação em andamento pelos magistrados de investigação belgas, disse uma das fontes.

Segundo a mesma fonte, Giorgi, assistente parlamentar da UE, procurou exonerar a sua companheira Kaili de qualquer irregularidade. A eurodeputada grega Kaili, que foi destituída do cargo de vice-presidente do Parlamento Europeu na segunda-feira, negou qualquer irregularidade por meio de seu advogado.

O advogado de Giorgi, que está atualmente detido enquanto se aguarda uma investigação mais aprofundada do caso, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

O Catar também negou ter tentado subornar eurodeputados.

“O Estado do Catar rejeita categoricamente qualquer tentativa de associá-lo a acusações de má conduta. Qualquer associação do governo do Catar com as alegações relatadas é infundada e gravemente mal informada”, disse uma autoridade do Catar à Reuters na quinta-feira em resposta a perguntas sobre supostas tentativas do Catar de influenciar o Parlamento Europeu.

Em sua confissão, Giorgi também disse suspeitar que o eurodeputado belga Marc Tarabella tenha recebido dinheiro do Catar, disse uma fonte próxima à investigação.

Tarabella, que já havia confirmado que sua casa foi revistada no sábado como parte da investigação belga, negou qualquer irregularidade. Seu advogado não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

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Giorgi também disse suspeitar que o eurodeputado italiano Andrea Cozzolino, em cujo escritório Giorgi trabalhava, recebeu fundos ilícitos do Catar.

A Reuters não conseguiu determinar se Giorgi forneceu alguma evidência para suas alegações contra Tarabella e Cozzolino.

Cozzolino não respondeu a um pedido por e-mail da Reuters para comentar, mas disse às agências de notícias italianas: “Não estou sob investigação. Não fui interrogado. Não fui revistado, nem meu escritório foi lacrado”.

O Parlamento Europeu suspendeu na quinta-feira todo o trabalho sobre a legislação ligada ao Catar, e a presidente do parlamento, Roberta Metsola, disse aos líderes da UE que lideraria reformas para evitar a repetição de um escândalo de corrupção criminal.



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