Cúrcuma

Papel da curcumina na melhora da hipertensão e condições associadas: uma visão mecanicista


A curcumina, pertencente à família curcuminoide, é um composto fenólico natural, apresentando baixa biodisponibilidade e atividade pleiotrópica. Desde os tempos antigos, a curcumina tem sido usada como tempero alimentar e remédio popular para tratar tosse, resfriado, cortes e feridas e doenças de pele. Estudos pré-clínicos e clínicos indicaram que a curcumina atua como um agente terapêutico promissor no manejo de uma ampla gama de problemas de saúde, como hiperlipidemia, síndrome metabólica, ansiedade, artrite, câncer e doenças inflamatórias. Devido ao seu enorme potencial, pesquisas recentes têm se concentrado na síntese de curcumina e seus análogos para o manejo de distúrbios metabólicos. No cenário atual, a hipertensão é considerada um fator de risco chave devido ao seu envolvimento em diversas patogêneses. Mecanicamente, a curcumina e seus análogos como hexa-hidrocurcumina, tetra-hidrocurcumina, etc. foram relatados para provocar efeito anti-hipertensivo através de diversas vias de sinalização, viz., via mediada por Nrf2-ARE, NF-kB, NO/cGMP/PDE5/MMPs, RAAS /ACE, HAT/HDAC, G0/G1/apoptose, CYP3A4, UCP2/PARP, VEGF/STAT/AXL/tirosina quinase e vias mediadas por TGF-β/Smad. Assim, a presente revisão teve como objetivo destacar diferentes vias moleculares envolvidas na melhora da hipertensão e condições associadas.

Palavras-chave: Atividade anti-hipertensiva; Curcumina; Óxido nítrico; Estresse oxidativo; Cúrcuma.



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