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Ottawa expulsa diplomata chinês por ameaçar família de parlamentar canadense | Noticias do mundo


Toronto: O governo canadense está expulsando um diplomata chinês acusado de estar por trás de uma estratégia para intimidar a família de um legislador em Hong Kong.

Policiais e policiais de trânsito do lado de fora da embaixada canadense em Pequim, na terça-feira.  A China disse que o Canadá
Policiais e policiais de trânsito do lado de fora da embaixada canadense em Pequim, na terça-feira. A China disse que o Canadá “sabotou” as relações entre os dois países ao expulsar um diplomata chinês que Ottawa acusou de tentar intimidar um legislador crítico de Pequim. (AFP)

Em um comunicado na segunda-feira, a ministra das Relações Exteriores, Melanie Joly, disse: “O Canadá decidiu declarar persona non grata, Sr. Zhao Wei”.

Zhao está no Consulado da China em Toronto desde 2018. Ele deve deixar o Canadá dentro de cinco dias.

O jornal Globe and Mail, em um relatório recente baseado em documentos da agência de espionagem canadense Canadian Security Intelligence Service (CSIS), afirmou que o serviço de inteligência da China, o Ministério de Segurança do Estado (MSS), queria “alvejar os parlamentares canadenses” que estavam por trás uma moção de fevereiro de 2021 na Câmara dos Comuns qualificando o tratamento dos uigures como equivalente a “genocídio”.

Essa moção, que foi aprovada, foi movida pelo MP da oposição Michael Chong, que se acredita ter sido escolhido por Pequim. Um relatório do CSIS afirmou que Pequim queria “fazer um exemplo” de Chong, impondo “sanções potenciais” a seus parentes na China. O diplomata chinês encarregado pela inteligência do estado era Zhao Wei.

O Ministério de Relações Exteriores do Canadá, Global Affairs Canada, convocou o embaixador da China no país, Cong Peiwu, na quinta-feira.

Joly disse que a decisão foi tomada após “consideração cuidadosa de todos os fatores em jogo”.

“Fui claro: não toleraremos nenhuma forma de interferência estrangeira em nossos assuntos internos. Diplomatas no Canadá foram avisados ​​de que, se se envolverem nesse tipo de comportamento, serão mandados para casa”, acrescentou.

Reagindo ao anúncio, Chong disse: “Não deveria ter sido alvo de um membro do Parlamento para tomar esta decisão. Sabemos há anos que a RPC (República Popular da China) está usando seus diplomatas credenciados aqui no Canadá para atingir os canadenses e suas famílias”.

A expulsão provavelmente prejudicará as relações do Canadá com Pequim, já que provocou uma reação furiosa da Embaixada da China em Ottawa. “O lado chinês tomará contramedidas resolutas e todas as consequências daí decorrentes serão suportadas pelo lado canadense”, disse um comunicado do porta-voz da Embaixada. Afirmando que a decisão “sabotou” as relações entre os dois países, o porta-voz de Pequim “condena veementemente e se opõe firmemente a isso, e apresentou protestos severos ao lado canadense”.

Acrescentou que Zhao foi declarado persona non grata “com base em rumores da chamada ‘Interferência da China’ divulgados por alguns políticos e mídia”. “Se o lado canadense agir de forma arbitrária e arbitrária, encontrará reações resolutas e fortes da China”, concluiu o comunicado publicado pela Embaixada.

  • SOBRE O AUTOR

    Anirudh Bhattacharya é um comentarista baseado em Toronto sobre questões norte-americanas e um autor. Ele também trabalhou como jornalista em Nova Delhi e Nova York, abrangendo mídia impressa, televisiva e digital. Ele tweeta como @anirudhb.



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