Cúrcuma

Os Nutracêuticos como Chave Moderna para Alcançar o Combate ao Estresse Oxidativo dos Eritrócitos na Osteoartrite


A osteoartrite (OA), a doença articular mais comum, apresenta uma prevalência crescente no envelhecimento da população nos países industrializados. A OA é caracterizada por inflamação crônica de baixo grau, que causa degeneração de todos os tecidos articulares, como cartilagem articular, osso subcondral e membrana sinovial, levando à dor e perda da funcionalidade. Os eritrócitos, as células sanguíneas mais abundantes, têm como função primária o transporte de oxigênio, que induz a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs). Por esse motivo, os eritrócitos possuem diversos mecanismos para neutralizar as lesões das EROs, que causam danos aos lipídios e proteínas da membrana celular. O estresse oxidativo e a inflamação estão altamente correlacionados e são causas de distúrbios articulares. No líquido sinovial e no sangue de pacientes com osteoartrite, a expressão de enzimas antioxidantes eritrocitárias está diminuída. Até o momento, a OA é uma doença incurável, tratada principalmente com anti-inflamatórios não esteroidais e corticosteroides por um período prolongado de tempo, que causa diversos efeitos colaterais; assim, a busca por remédios naturais com atividades anti-inflamatórias e antioxidantes está sempre em andamento. Nesta revisão, analisamos vários manuscritos que descrevem o efeito de remédios tradicionais, como Harpagophytum procumbens, Curcumin longae Boswellia serrata extratos, nos tratamentos de OA por sua atividade anti-inflamatória, analgésica e antioxidante. Os efeitos de tais remédios têm sido estudados tanto em modelos in vitro quanto in vivo, considerando tanto células articulares quanto eritrócitos.

Palavras-chave: Boswellia serrata; Curcuma longa; Harpagophytum reclinado; eritrócitos; nutracêuticos; osteoartrite; estresse oxidativo



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