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Netanyahu de Israel precisa de mais um partido para a coalizão e pode buscar mais tempo | Noticias do mundo


O primeiro-ministro designado de Israel, Benjamin Netanyahu, ainda era um parceiro aquém de uma coalizão para garantir uma maioria parlamentar na quarta-feira, depois que um partido judeu ultraortodoxo se inscreveu, com o prazo para formar um governo se aproximando.

O acordo com o United Torah Judaism (UTJ), anunciado na noite de terça-feira, prometia a Netanyahu o controle de 53 das 120 cadeiras do Knesset com seu partido conservador Likud. Isso deixou o Shas, um partido ultraortodoxo com 11 assentos, como o último provável aliado do Likud.

Depois de vencer a eleição de 1º de novembro, Netanyahu teve 28 dias para apresentar uma coalizão. Os comentaristas previram que ele faria isso em pouco tempo, dada a forte exibição de partidos nacionalistas religiosos. Mas as negociações têm se mostrado demoradas.

A inclusão de extremistas de direita no novo governo provocou temores dentro e fora do país quanto ao futuro das negociações há muito moribundas de Israel com os palestinos e dos laços tensos entre sua maioria de judeus e 21% de cidadãos árabes.

Netanyahu disse que servirá a todos os israelenses, mas não indicou nenhum plano para retomar as negociações com os palestinos.

A UTJ disse em um comunicado sobre o acordo do Likud, com o qual concordou, embora alguns detalhes estivessem pendentes, que as negociações precisavam ser estendidas além do prazo de domingo para um acordo de coalizão.

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Entre as questões que perseguem as negociações da coalizão está a condenação por fraude fiscal do líder do Shas, Arieh Deri, candidato a ministro das Finanças. O Shas apresentou uma legislação que permitiria a Deri – que foi poupado da prisão por um acordo judicial – servir no gabinete.

Netanyahu ainda não solicitou uma extensão para as negociações da coalizão. Mas a oposição centrista o acusou de planejar usar qualquer tempo extra que possa ter para aprovar o projeto de lei vinculado a Deri no parlamento antes que seu governo esteja no cargo.

O ministro cessante da Justiça, Gideon Saar, disse no Twitter que qualquer pedido de prorrogação seria um “artifício (para permitir) a aprovação de leis personalizadas e problemáticas, de acordo com as demandas dos parceiros (da coalizão), antes que o governo seja estabelecido”.

A United Arab List (UAL), um partido que recebe apoio dos cidadãos árabes de Israel e que fazia parte da coalizão de saída, sinalizou que pode estar disposto a se juntar a Netanyahu.

“Não estou descartando isso”, disse o líder da UAL, Mansour Abbas, à rádio 103 FM, dizendo que aguardava notícias sobre as políticas do novo governo.



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