Milhares protestam em toda a Europa contra passaportes de vacinas
Milhares de pessoas em capitais de toda a Europa protestaram no sábado contra passaportes de vacinas e outros requisitos que os governos impuseram na esperança de acabar com a pandemia de coronavírus.
Manifestações ocorreram em Helsinque, Paris e Estocolmo.
Na Suécia, onde os certificados de vacina são exigidos para participar de eventos internos com mais de 50 pessoas, cerca de 3.000 manifestantes marcharam pelo centro de Estocolmo e se reuniram em uma praça principal para um protesto organizado pelo Frihetsrorelsen, ou Movimento da Liberdade.
A mídia sueca informou que representantes do Movimento de Resistência Nórdica neonazista compareceram à ação com uma faixa.
A polícia monitora de perto o grupo, que tem sido associado a comportamento violento em manifestações.
A polícia de segurança sueca havia alertado que extremistas de direita poderiam participar do protesto de sábado. Nenhum grande incidente ou confronto foi relatado até o final da tarde.
Uma manifestação semelhante com cerca de 1.000 participantes também foi realizada em Gotemburgo, a segunda maior cidade da Suécia.
O governo finlandês autorizou as autoridades locais e regionais pouco antes do Natal a introduzir “medidas abrangentes e completas” em resposta ao aumento de casos de vírus envolvendo a variante Omicron.
As restrições incluíam limitar ou proibir eventos, transferir aulas universitárias online, limitar o serviço de restaurantes e fechar locais onde as pessoas têm maior risco de exposição.
Restaurantes e eventos estão autorizados a exigir passaportes de vacinas.
A polícia disse que cerca de 4.000 pessoas marcharam no sábado pelas ruas do centro de Helsinque para protestar.
Um grupo chamado World Wide Demonstration organizou a manifestação. Nenhuma agitação ou violência foi relatada à polícia.
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