Meios de comunicação da Impresa, em Portugal, atingidos por hackers
Jornal expresso e a estação de TV SIC disseram que relataram o incidente à agência policial de investigação criminal PJ e ao Centro Nacional de Segurança Cibernética (CNCS) e que apresentariam uma queixa.
O alegado hackers, que se autodenominam Lapsus $ Group, publicou uma mensagem nos sites dizendo que dados internos vazariam se o grupo de mídia não pagasse o resgate. A mensagem incluía e-mail e Telegrama informações de contato.
O grupo não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.
A Lapsus $, que afirma ter obtido acesso à conta Amazon Web Services da Impresa, também enviou um e-mail de phishing para assinantes do Expresso e tweetou da conta verificada do jornal no Twitter.
O mesmo grupo supostamente invadiu o site do Ministério da Saúde do Brasil no mês passado, derrubando vários sistemas, incluindo um com informações sobre o programa nacional de imunização e outro usado para emitir certificados de vacinação digital.
Coordenador do CNCS, Linen Santos, disse ao jornal Observador que foi a primeira vez que o grupo lançou um ataque no país.
Os sites do Expresso e da SIC encontram-se offline desde domingo, com as páginas a apresentar uma mensagem a dizer que estão “temporariamente indisponíveis” na sequência do ataque e que regressariam “logo que possível”.
Enquanto isso, ambas as organizações de mídia estão publicando notícias em seus canais de mídia social. Eles o descreveram como um “ataque sem precedentes à liberdade de imprensa na era digital”.
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