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Kim Jong Un abre caminho para projetos habitacionais e agrícolas norte-coreanos


A Coreia do Norte diz que o líder Kim Jong Un participou de cerimônias de inauguração de novos projetos habitacionais e agrícolas, que fazem parte de seu esforço por conquistas domésticas, à medida que o isolamento econômico do país se aprofunda em meio à sua busca por armas nucleares.

A agência oficial de notícias central da Coreia disse que Kim iniciou a construção de uma enorme fazenda com efeito de estufa nos arredores de Pyongyang, onde o alto funcionário norte-coreano Jo Yong Won disse em um discurso que fornece aos residentes da capital “legumes frescos em todas as estações”. é uma “prioridade máxima”.

Kim também participou de uma cerimônia marcando o início da segunda etapa da construção de 10.000 novas residências no distrito de Hwasong, em Pyongyang, como parte de planos mais amplos para fornecer 50.000 novas residências na capital sob um plano de desenvolvimento nacional de cinco anos que vai até 2025.


Kim Jong Un em Pyongyang (Korean Central News Agency/Korea News Service/AP)

Especialistas dizem que a Coreia do Norte tem uma grave escassez de moradias de qualidade que se aprofundou ao longo de décadas de decadência econômica, mas as condições de vida são muito melhores na capital Pyongyang, onde Kim impulsionou grandes projetos de desenvolvimento que melhoraram as moradias para as elites e mudaram o horizonte da cidade.

Kim Tok Hun, primeiro-ministro do gabinete da Coreia do Norte, fez um discurso encorajando os “construtores civis do exército” a produzirem “milagres reveladores na construção da capital na grande era de Kim Jong Un”.

Ele enfatizou que a construção deve ser “realizada sem falhas” diante de “duras dificuldades” não especificadas.

As cerimônias ocorreram uma semana depois que Kim Jong Un encenou um grande desfile militar em Pyongyang, onde as tropas lançaram cerca de uma dúzia de mísseis balísticos intercontinentais – um número sem precedentes, apesar dos recursos limitados, enquanto a diplomacia permanece paralisada.


Um desfile militar em Pyongyang na semana passada (Korean Central News Agency/Korea News Service/AP)

Mas os custos de seu impulso nuclear parecem estar se acumulando. O governante Partido dos Trabalhadores Coreanos está planejando realizar uma grande reunião este mês para discutir a tarefa “urgente” de melhorar a produção agrícola, já que especialistas e autoridades externas dizem que a insegurança alimentar do país pode estar ficando séria.

Já abalada por décadas de má administração e sanções lideradas pelos Estados Unidos devido às ambições nucleares de Kim, a economia norte-coreana foi mais atingida pela pandemia de Covid-19, que forçou o país a proteger seu precário sistema de saúde com rígidos controles de fronteira que reduziram significativamente comércio com a China, seu principal aliado e linha de vida econômica.

Durante uma conferência política em dezembro, os membros do partido governista identificaram os principais projetos econômicos para 2023 que enfatizam a construção e as atividades agrícolas, menos dependentes do comércio, já que a produção industrial foi dizimada por sanções e interrompeu as importações de materiais de fábrica.

Reportagens da mídia estatal sobre a última reunião do parlamento carimbado da Coreia do Norte em janeiro indicaram que o governo de Kim ainda está lutando para reativar a economia.



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