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Investimentos na América Latina e Caribe aumentaram 51% em 2022: relatório da ONU | Noticias do mundo


A América Latina e o Caribe receberam fluxos recordes de investimento estrangeiro direto (IED) no ano passado, mostrou um relatório das Nações Unidas na segunda-feira, principalmente em serviços, manufatura e energia, à medida que os gastos se recuperaram após a pandemia.

O número de fusões e aquisições aumentou 7% (imagem Rep)
O número de fusões e aquisições aumentou 7% (imagem Rep)

O Relatório da Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe (CEPAL) descobriu que o IDE, ou receita de compras de ativos transfronteiriços, aumentou 55% em relação a 2021, atingindo cerca de US$ 225 bilhões no ano passado, o nível mais alto já registrado.

“Os fluxos de IED para a região não ultrapassaram US$ 200 bilhões desde 2013, então a recuperação de 2022 marca um importante marco de investimento na última década”, disse a CEPAL no relatório.

Os investimentos transfronteiriços no ano passado se concentraram principalmente nos setores de serviços, petróleo e gás e manufatura da região, disse a CEPAL, ajudando a aumentar a contribuição do IED para o produto interno bruto (PIB) da região para 4,0%.

O número de fusões e aquisições aumentou 7%, enquanto o valor dos negócios disparou 57%, atingindo US$ 30,15 bilhões no ano.

A CEPAL disse que a recuperação provavelmente foi resultado de empresas, muitas das quais mantiveram seus lucros durante a pandemia de coronavírus, agora retomando planos de investimento e crescimento.

O Brasil, maior economia da região, ficou com a maior parte dos investimentos, com 41%, enquanto o México, a segunda maior economia, ficou com 17%.

Pela primeira vez desde 2010, acrescentou o relatório, os investimentos em carvão, petróleo e gás marcaram a maior participação, com 24%, um aumento de nove vezes em relação a 2021.

À medida que mais dinheiro fluiu para projetos de energia, principalmente no Brasil e na Colômbia, os gastos com recursos naturais aumentaram 79%, voltando aos níveis vistos pela última vez entre 2015 e 2019, após uma tendência de queda na última década.

Enquanto isso, em uma mudança a partir de 2021, novos projetos em combustíveis fósseis e no setor automotivo superaram os de energia renovável.



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