Melatonina

Importância da duração da secreção noturna de melatonina na determinação da resposta reprodutiva ao fotoperíodo indutivo na ovelha


A glândula pineal, por meio de sua secreção noturna de melatonina, medeia os efeitos do fotoperíodo inibitório (longo) e estimulador (curto) na reprodução em ovelhas. Estudos anteriores revelaram que a duração do aumento noturno da melatonina é importante para determinar o efeito inibitório da duração do dia na reprodução na ovelha. O presente estudo testou se a duração também é importante na mediação da resposta indutiva a dias curtos. Ovelhas pinealectomizadas, alojadas em dias longos, receberam infusão de melatonina em dias curtos (duração de 16 horas) por 90 dias. O estado reprodutivo foi monitorado a partir da resposta ao feedback negativo do estradiol da secreção do hormônio luteinizante (LH). Este padrão de melatonina de dias curtos levou a indução reprodutiva inequívoca, apesar da exposição a longos dias inibitórios. O aumento no LH sérico foi comparável, em termos de latência e magnitude, àquele em controles pinealectomizados que receberam o mesmo padrão de melatonina em dias curtos, e em controles intactos pineal transferidos de dias longos para curtos. Uma vez que o estado reprodutivo se conformava com o período de tempo em que a melatonina foi elevada a cada dia ao invés do fotoperíodo, esses resultados apóiam a conclusão de que a duração do aumento noturno da melatonina medeia a resposta reprodutiva da ovelha a um fotoperíodo indutivo. Ao todo, o ritmo da melatonina é considerado um componente integral do mecanismo fisiológico de medição da duração do dia; através da duração de sua secreção noturna, a melatonina codifica os fotoperíodos inibitórios e estimuladores.



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