Família Lee da Samsung deve pagar impostos sobre herança de mais de 12 trilhões de won
Lee, que é creditado por transformar Samsung no maior fabricante mundial de smartphones e chips de memória, morreu em 25 de outubro. Seu patrimônio incluía participações em afiliadas da Samsung avaliadas em US $ 17 bilhões.
A forma como a família Lee lidou com o pesado imposto de herança – um dos maiores já feitos na Coréia e no mundo – foi observada de perto, pois poderia ter resultado na diluição da participação de controle da família na Samsung.
A família vinha discutindo o uso de ações de empresas afiliadas como garantia de empréstimos pessoais para pagar parte dos impostos, uma medida que evitaria a venda de suas extensas participações na Samsung, informou a Reuters na semana passada, citando fontes.
O comunicado da família na quarta-feira não deu detalhes sobre como as ações de Lee serão distribuídas entre os herdeiros ou se alguma delas será vendida. Além dos empréstimos, a família deve usar os dividendos de suas próprias ações e das de Lee para pagar os impostos, disseram analistas.
As participações de Lee incluíam uma participação de 4,18% na Samsung Electronics, 0,08% das ações preferenciais da Samsung Electronics, 20,76% de Seguro de Vida Samsung, 2,88% de Samsung C&Te 0,01% de participação na Samsung SDS, que, de acordo com a avaliação do código tributário sul-coreano, valia cerca de 18,96 trilhões de won (US $ 17 bilhões).
O código tributário da Coréia do Sul permite o pagamento em prestações, com um sexto da conta tributária total a ser pago primeiro, depois o restante em cinco anos a uma taxa de juros anual atualmente fixada em 1,2%.
A família também anunciou que irá doar 1 trilhão de won para instituições de saúde pública, incluindo a criação de um laboratório especializado em doenças infecciosas. A extensa coleção de antiguidades e pinturas de Lee será doada ao Museu Nacional da Coréia e outras organizações culturais.
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