Melatonina

Evidência de um papel da melatonina na fisiologia fetal de ovelhas: ações diretas da melatonina na artéria cerebral fetal, tecido adiposo marrom e glândula adrenal


Embora a glândula pineal fetal não secrete melatonina, o feto está exposto à melatonina de origem materna. No feto primata não humano, a melatonina atua como um hormônio trófico para a glândula adrenal, estimulando o crescimento enquanto restringe a produção de cortisol. Esta última atividade fisiológica nos levou a hipotetizar que a melatonina pode influenciar algumas funções fetais críticas para a adaptação neonatal à vida extrauterina. Para testar esta hipótese, exploramos (i) a presença de locais de ligação da melatonina acoplada à proteína G e (ii) os efeitos modulatórios diretos da melatonina na contração da artéria cerebral média (MCA) induzida pela noradrenalina (norepinefrina), tecido adiposo marrom (BAT ) lipólise e produção de cortisol adrenal induzida por ACTH em fetos de ovelha. Descobrimos que a melatonina inibe diretamente a resposta à noradrenalina no MCA e BAT, e também inibe a resposta ao ACTH na glândula adrenal. A inibição da melatonina foi revertida pelo antagonista da melatonina luzindol apenas na adrenal fetal. MCA, BAT e tecido adrenal exibiram locais de ligação de melatonina de alta afinidade específicos acoplados a valores de proteína G (K (d): MCA 64 +/- 1 pm, BAT 98,44 +/- 2,12 pm e adrenal 4,123 +/- 3,22 pm) . A ligação da melatonina foi deslocada pelo luzindol apenas na glândula adrenal, apoiando a ideia de que a ação no MCA e no BAT é mediada por diferentes receptores de melatonina. Essas respostas inibitórias diretas à melatonina apóiam um papel da melatonina na fisiologia fetal, que propomos impede grandes contrações dos vasos cerebrais, restringe a liberação de cortisol e restringe a lipólise BAT durante a vida fetal.



Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *