Melatonina

Estresse oxidativo e imunosenescência: efeitos terapêuticos da melatonina


A deterioração do sistema imunológico associada à idade, conhecida como imunosenescência, contribui para um aumento da suscetibilidade a doenças infecciosas, autoimunidade e câncer em idosos. Um resumo das principais mudanças associadas ao envelhecimento no sistema imunológico é descrito neste artigo. Em geral, a imunossenescência é caracterizada por níveis reduzidos de células T virgens periféricas derivadas do timo e pela perda de células de linhagem B imaturas na medula óssea. Já os macrófagos e granulócitos apresentam declínio funcional com o avançar da idade, evidenciado pela diminuição da atividade fagocítica e comprometimento da geração de superóxido. A melatonina indol é secretada principalmente na glândula pineal, embora também tenha sido detectada em muitos outros tecidos. Como a melatonina circulante diminui com a idade, coincidindo com o declínio do sistema imunológico relacionado à idade, muito interesse tem sido focado no efeito imunomodulador da melatonina nos últimos anos. Aqui, fundamentamos as ações antioxidantes e de imuno-aumento exibidas pela melatonina, fornecendo assim evidências para a aplicação potencial desta indoleamina como uma “terapia de reposição” para limitar ou reverter alguns dos efeitos das alterações que ocorrem durante a imunosenescência.



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