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Estes são os cinco maiores carcereiros de jornalistas do mundo. China é o primeiro | Noticias do mundo


Devido à repressão dos protestos no Irã, o número de jornalistas presos em todo o mundo atingiu um recorde de 533 em 2022, de acordo com um relatório de Repórteres Sem Fronteiras (RSF). O número subiu de 488 em 2021, já um recorde, segundo a ONG com sede na França.

Mais da metade dos jornalistas está em apenas cinco países: China, que continua sendo “o maior carcereiro de jornalistas do mundo” com 110, seguida por Mianmar (62), Irã (47), Vietnã (39) e Belarus (31), a relatório mostrou.

“Regimes ditatoriais e autoritários estão enchendo suas prisões mais rápido do que nunca, prendendo jornalistas”, disse Christophe Deloire, secretário-geral da RSF.

“Este novo recorde no número de jornalistas detidos confirma a necessidade premente e urgente de resistir a esses governos inescrupulosos e estender nossa solidariedade ativa a todos aqueles que personificam o ideal de liberdade, independência e pluralismo jornalístico”, acrescentou Christophe Deloire.

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O Irã é o único país que não fez parte da lista no ano passado. O país prendeu 34 profissionais da mídia “sem precedentes” desde que os protestos começaram em setembro pela morte sob custódia de Mahsa Amini, de 22 anos, que foi presa por não usar o hijab corretamente.

O número de mulheres jornalistas na prisão também está em alta em todo o mundo, passando de 60 para 78 desde 2021. O relatório destacou os casos das iranianas Nilufar Hamedi e Elahe Mohammadi — entre 15 jornalistas presas durante os protestos no Irã — que chamou a atenção para a morte de Amini e agora enfrenta uma potencial pena de morte.

É “indicativo do desejo das autoridades iranianas de reduzir sistematicamente as mulheres ao silêncio”, disse a RSF.

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O relatório também mostrou que três quartos dos jornalistas presos estão concentrados na Ásia e no Oriente Médio e um forte aumento na repressão da mídia na Rússia desde a invasão da Ucrânia.

O número de jornalistas mortos também aumentou – para 57 – devido principalmente à guerra na Ucrânia, de “mínimas históricas” de 48 e 50 nos últimos dois anos, respectivamente. Oito jornalistas foram mortos fazendo reportagens sobre a guerra, cinco deles de países não combatentes, mostrou o relatório.

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    Quando não está lendo, esse ex-aluno de literatura pode ser encontrado em busca de uma resposta para a pergunta: “Qual é o objetivo do jornalismo na sociedade?”



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