Melatonina

Doença de Alzheimer: mecanismos patológicos e o papel benéfico da melatonina


A doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa dos idosos de alta complexidade que possui múltiplos fatores que contribuem para sua etiologia em termos de iniciação e progressão. Esta revisão resume esses diversos aspectos dessa forma de demência. Várias hipóteses, muitas vezes com características sobrepostas, foram formuladas para explicar essa condição debilitante. Talvez a hipótese mais conhecida para explicar a DA seja aquela que envolve o papel do acúmulo do peptídeo β-amiloide no cérebro. Outras teorias que foram invocadas para explicar a DA e resumidas nesta revisão incluem a hipótese colinérgica, o papel da neuroinflamação, a hipótese do cálcio, a hipótese da resistência à insulina e a associação da DA com a peroxidação de lipídios cerebrais. Além de resumir cada uma das teorias que foram usadas para explicar as mudanças neurais estruturais e a fisiopatologia da DA, o papel potencial da melatonina em influenciar cada um dos processos teóricos envolvidos é discutido. A melatonina é uma molécula multifuncional e produzida endogenamente que poderia teoricamente intervir em qualquer um de vários locais para diminuir as alterações associadas ao desenvolvimento da DA. A produção desta indolamina diminui com o aumento da idade, coincidente com o início da DA. Além de suas potentes atividades antioxidantes e antiinflamatórias, a melatonina possui uma infinidade de outras funções que podem ajudar a explicar cada uma das hipóteses resumidas acima. A intenção desta revisão é estimular o interesse na melatonina como um agente potencialmente útil na atenuação e / ou retardamento da DA.



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