Melatonina

Distribuição, função e papel fisiológico da melatonina na parte inferior do intestino


A melatonina é um hormônio com ações endócrinas, parácrinas e autócrinas. Está envolvido na regulação de múltiplas funções, incluindo o controle do sistema gastrointestinal (GI) em condições fisiológicas e fisiopatológicas. Como o intestino contém pelo menos 400 vezes mais melatonina do que a glândula pineal, uma revisão da importância funcional da melatonina no intestino parece útil, especialmente no contexto de estudos clínicos recentes. A melatonina exerce seus efeitos fisiológicos por meio de receptores de membrana específicos, denominados receptor de melatonina-1 (MT1), MT2 e MT3. Esses receptores podem ser encontrados no intestino e seu envolvimento na regulação da motilidade GI, inflamação e dor foi relatado em vários estudos básicos e clínicos. Níveis estáveis ​​de melatonina no intestino grosso que permanecem inalterados após uma pinealectomia sugerem síntese local e, além disso, implicam na importância fisiológica da melatonina endógena no trato GI. Atualmente, apenas um pequeno número de estudos em humanos relatam possíveis efeitos benéficos e também possíveis efeitos prejudiciais da melatonina em relatos de casos e ensaios clínicos. Esses estudos em humanos incluem pacientes com doenças do trato gastrointestinal inferior, especialmente pacientes com síndrome do intestino irritável, doença inflamatória do intestino e câncer colorretal. Nesta revisão, resumimos as informações atualmente disponíveis sobre os efeitos da melatonina no intestino grosso e discutimos os dados in vitro e in vivo disponíveis. Além disso, pretendemos avaliar se a melatonina pode ser útil no futuro tratamento de sintomas ou doenças envolvendo a parte inferior do intestino.

Palavras-chave: Ensaio clínico; Cólon; Ileum; Doença inflamatória intestinal; Melatonina; Motilidade; Receptor.



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