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COI diz que planos para participação olímpica da Rússia estão alinhados com pressão da ONU pela paz


O Comitê Olímpico Internacional insiste que a exploração de um caminho para permitir que atletas russos compitam como neutros nos Jogos Olímpicos do próximo ano está de acordo com a busca da paz na Ucrânia pelas Nações Unidas.

A bandeira ucraniana foi hasteada na sede da Casa Olímpica do COI em Lausanne, na Suíça, na sexta-feira, para marcar o aniversário de um ano da invasão da Rússia ao país vizinho, em um momento em que o órgão governante enfrenta críticas por seus esforços para permitir que os russos e atletas bielorrussos uma chance de se apresentar em Paris.

Uma declaração do COI divulgada na sexta-feira referiu-se a uma resolução das Nações Unidas pedindo aos Estados membros e organizações internacionais que “redobrem os esforços diplomáticos para alcançar uma paz abrangente, justa e duradoura” na Ucrânia.

O presidente do COI, Thomas Bach, já havia feito referência a uma resolução da ONU de dezembro ao explicar por que sua organização, comitês olímpicos nacionais e federações esportivas internacionais estão considerando permitir que atletas russos compitam em eventos de qualificação antes dos Jogos do ano que vem.

Essa resolução, também citada no comunicado de sexta-feira, dizia que “os grandes eventos esportivos internacionais devem ser organizados no espírito de paz, compreensão mútua e cooperação internacional, amizade e tolerância, e sem discriminação de qualquer tipo”, e que o unificador e conciliador natureza de tais eventos deve ser respeitada.

O COI criticou os governos nacionais por se envolverem nessa questão e diz que os atletas não devem ser discriminados por causa dos passaportes que possuem.

Um grupo de mais de 30 nações, incluindo o Reino Unido, os Estados Unidos e a França, país anfitrião das Olimpíadas de 2024, emitiu uma declaração coletiva na segunda-feira pedindo ao COI que mantenha a proibição de atletas russos e bielorrussos, recomendado pela primeira vez em 28 de fevereiro do ano passado.

O grupo de nações concordou que era errado discriminar um atleta simplesmente com base na nacionalidade, mas apontou dificuldades em estabelecer a neutralidade dos atletas russos quando tantos foram financiados pelo estado, e também destacou o fato de que muitos têm vínculos com o militares russos.

A secretária de Cultura do Reino Unido, Lucy Frazer, também argumentou que permitir que eles competissem ajudaria a “legitimar” o regime do presidente russo Vladimir Putin e sua invasão da Ucrânia.

O ministro dos Esportes da Ucrânia disse que seu país vai boicotar os Jogos se atletas russos ou bielorrussos forem autorizados a participar.



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