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Candidato é declarado vencedor das eleições na Guatemala porque seu partido está suspenso


Bernado Arevalo foi declarado vencedor das eleições presidenciais da Guatemala, no mesmo dia em que um órgão governamental suspendeu todas as atividades do seu partido Movimento Semente.

O candidato progressista foi declarado vencedor das eleições, uma das mais tumultuadas da história recente do país, pelo tribunal eleitoral superior.

Mas a perspectiva de ele assumir o cargo em 14 de janeiro não é clara, após a suspensão do partido por outro órgão do governo.

Arévalo e outros opositores da elite do país enfrentaram ataques judiciais, mas o filho pouco conhecido de um antigo presidente emergiu como favorito após a primeira volta da votação presidencial em Junho.


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Apoiadores do candidato presidencial Bernardo Arevalo comemoram depois que resultados preliminares lhe mostraram o vencedor no segundo turno da eleição presidencial (Moises Castillo/AP)

Ele não conseguiu obter apoio suficiente para vencer, mas de acordo com a contagem oficial obteve 60,9% dos votos válidos no segundo turno de 20 de agosto contra a candidata de direita Sandra Torres, a ex-primeira-dama.

A sua vitória tem sido fonte de idas e vindas jurídicas entre várias entidades governamentais e tribunais, alguns deles compostos por funcionários que foram sancionados pelos Estados Unidos sob acusações de corrupção.

Ele enfrentou alegações de fraude eleitoral por parte da Sra. Torres, desafios legais e muito mais.

No início desta semana, a comissão de direitos humanos da Organização dos Estados Americanos solicitou que a Guatemala fornecesse proteção a Arévalo após relatos de uma possível conspiração para matá-lo.


Reclamação eleitoral na Guatemala
Candidata presidencial Sandra Torres (AP)

A suspensão do partido na segunda-feira ocorreu depois que o gabinete do procurador-geral da Guatemala abriu uma investigação sobre seu Movimento Semente por supostas irregularidades na coleta de assinaturas para sua formação como partido.

O Partido Semente tem três dias para contestar a suspensão que seria elevada ao Tribunal Superior Eleitoral, que inicialmente convocou a disputa por Arévalo.

Mandados de prisão para funcionários eleitorais e batidas na sede do partido causaram preocupação na comunidade internacional e entre os guatemaltecos.

O processo judicial foi interrompido por decisão liminar do Tribunal Constitucional até à declaração oficial dos resultados.



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