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Assistente de voz do Google sob nova investigação antitruste da UE


O Google, da Alphabet Inc, está sendo investigado pelos reguladores antitruste da UE para saber se pode estar forçando os fabricantes de dispositivos a usar o Google Assistant como assistente de voz padrão em dispositivos Android, informou a agência de notícias MLex na quinta-feira.

Em junho, a Comissão Europeia disse que sua investigação setorial sobre dispositivos conectados à Internet gerou preocupações dos entrevistados sobre certas práticas de exclusividade e vinculação relacionadas a assistentes de voz, como produtores de dispositivos inteligentes impedidos de instalar um segundo assistente de voz em um dispositivo.

Os dispositivos de assistente de voz mais populares na Europa são Alexa da Amazon, Siri da Apple e Google Assistant, com o mercado global previsto para dobrar para 8,4 bilhões de dispositivos de 4,2 bilhões entre 2020 e 2024, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado Statista.

O responsável pela concorrência da UE pediu aos fabricantes de dispositivos que forneçam qualquer evidência de que estão sendo forçados a pré-instalar o Google Assistente e se o Google deseja exclusividade ao banir
rivais de dispositivos Android, disse MLex.

O Google não fez comentários imediatos. A Comissão não quis comentar e se referiu à entrevista coletiva do chefe antitruste da UE, Margrethe Vestager, em junho, sobre o inquérito do setor.

A Comissão também quer saber se o Google pode estar usando seu processo de certificação para novos dispositivos para garantir a exclusividade por outro meio, e a importância do Google Play Store para
ecossistemas diferentes, disse MLex.

O regulador também está verificando se os usuários podem usar pelo menos dois assistentes de voz ao mesmo tempo, disse a agência de notícias.

O Google já foi multado em mais de € 8 bilhões pela Comissão na última década em três casos distintos.

A Comissão disse que publicará um relatório final sobre seu inquérito setorial no primeiro semestre de 2022, após o qual poderá abrir investigações. – Reuters



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