Cúrcuma

Ações farmacológicas da curcumina em doenças ou danos hepáticos


Desde 1900 aC, várias atividades terapêuticas têm sido atribuídas aos rizomas da planta Curcuma longa para uma variedade de doenças, incluindo doenças hepáticas. A curcumina, principal composto ativo obtido dessa planta, foi isolada pela primeira vez há dois séculos e sua estrutura como diferuloilmetano foi determinada em 1910. A curcumina tem demonstrado atividades antiinflamatória, antioxidante, antifúngica, antibacteriana e anticâncer. As propriedades farmacológicas da curcumina foram revisadas recentemente e focadas principalmente em suas propriedades anticâncer. No entanto, sua atividade benéfica em doenças hepáticas (conhecida há séculos e demonstrada recentemente utilizando modelos animais) não foi revista em profundidade até agora. A capacidade da curcumina de inibir vários fatores como o fator nuclear kappaB, que modula várias citocinas pró-inflamatórias e pró-fibróticas, bem como suas propriedades antioxidantes, fornecem uma base molecular racional para seu uso em doenças hepáticas. A curcumina atenua a lesão hepática induzida por etanol, tioacetamida, overdose de ferro, colestase e intoxicação aguda, subcrônica e crônica por tetracloreto de carbono (CCl (4)); além disso, reverte em certa medida a cirrose CCl (4). Infelizmente, o número de estudos com a curcumina em doenças hepáticas ainda é muito baixo e as investigações nessa área devem ser incentivadas, pois as doenças hepáticas constituem uma das principais causas de mortalidade mundial.



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