Cúrcuma

Ácidos graxos ômega-3 no tratamento da epilepsia


Os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 são ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs) com múltiplas ligações duplas. Os ácidos linolênico e alfa-linolênico são PUFAs ômega-6 e ômega-3, precursores para a síntese de PUFAs de cadeia longa (LC-PUFAs), como o ácido araquidônico (PUFA ômega-6) e os ácidos eicosapentaenóico e docosahexaenóico (omega- 3 PUFAs). Os três ácidos graxos ômega-3 mais importantes são os ácidos alfa-linolênico, eicosapentaenóico e docosahexaenóico, que não podem ser sintetizados em quantidades suficientes pelo corpo e, portanto, devem ser fornecidos pela dieta. Os ácidos graxos ômega-3 são essenciais para o correto funcionamento do organismo e participam de diversos processos fisiológicos no cérebro. A epilepsia é um distúrbio cerebral crônico comum e heterogêneo, caracterizado por crises epilépticas recorrentes que levam a deficiências neuropsiquiátricas. A prevalência da epilepsia é alta, atingindo cerca de 1% da população em geral. Há evidências que sugerem que os ácidos graxos ômega-3 podem ter efeitos neuroprotetores e anticonvulsivantes e, portanto, podem ter um uso potencial no tratamento da epilepsia. Na presente revisão, o uso potencial dos ácidos graxos ômega-3 no tratamento da epilepsia e os possíveis mecanismos de ação propostos são discutidos. O presente artigo resume o conhecimento recente do papel protetor potencial dos ácidos graxos ômega-3 da dieta na epilepsia.



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