Melatonina

Achados preliminares sobre o efeito da melatonina no resultado clínico da cirurgia de catarata em cães


Objetivo: A catarata é a causa mais comum de cegueira em cães. A facoemulsificação (PE) é atualmente o tratamento cirúrgico de escolha para a remoção do cristalino opaco; no entanto, está associado a vários graus de inflamação pós-operatória. Avaliamos o efeito da melatonina nas complicações pós-operatórias da cirurgia de catarata canina.

Animal estudado: Onze diabéticos e treze cães saudáveis ​​com catarata.

Procedimentos: Todos os cães foram submetidos à cirurgia de catarata por PE. O efeito antiinflamatório da melatonina foi comparado com os tratamentos de referência: antiinflamatórios não-esteróides (AINEs) para cães diabéticos e dexametasona para cães não diabéticos. Os olhos foram examinados por meio de avaliação clínica e pressão intraocular (PIO).

Resultados: Em cães diabéticos, a melatonina foi mais eficaz do que os AINEs tópicos e sistêmicos na redução da pontuação clínica em 2, 7 e 20 dias após a cirurgia, enquanto mostrou uma eficácia semelhante à dexametasona tópica em cães com catarata hereditária. A PIO diminuiu em todos os grupos em 2 dias após a cirurgia, mas essa diminuição atingiu significância estatística apenas em cães diabéticos tratados com AINEs, e persistiu em 7 dias após a cirurgia neste grupo. Posteriormente, a PIO voltou aos valores normais em todos os grupos. A melatonina diminuiu a ocorrência de sequelas cirúrgicas em cães diabéticos e não diabéticos.

Conclusões: Esses resultados indicam que a melatonina pode constituir uma ferramenta útil para reduzir as complicações pós-operatórias de PE em cães.

Palavras-chave: catarata; cão; melatonina; facoemulsificação; complicações pós-operatórias.



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