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A OMS estima que os mais vulneráveis ​​ao Covid-19 exigiriam reforços de vacinas anuais | Noticias do mundo


A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que as pessoas mais vulneráveis ​​ao Covid-19, como os idosos, precisarão receber um reforço anual da vacina para se protegerem contra as variantes, mostra um documento interno visto pela Reuters.

A estimativa está incluída em um relatório, que será discutido na quinta-feira em uma reunião do conselho da Gavi, uma aliança de vacinas que co-lidera o programa de vacinas Covid-19 da OMS, COVAX. A previsão está sujeita a alterações e também é combinada com outros dois cenários menos prováveis.

Os fabricantes de vacinas Moderna Inc e Pfizer Inc, com seu parceiro alemão BioNTech, têm afirmado que o mundo em breve precisará de injeções de reforço para manter altos níveis de imunidade, mas as evidências disso ainda não são claras.

O documento mostra que a OMS considera reforços anuais para indivíduos de alto risco como seu cenário de linha de base “indicativo” e reforços a cada dois anos para a população em geral.

Não diz como essas conclusões foram alcançadas, mas mostra que, no cenário de base, novas variantes continuariam a surgir e as vacinas seriam atualizadas regularmente para enfrentar essas ameaças.

A agência da ONU se recusou a comentar sobre o conteúdo do documento interno, enquanto Gavi não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

O documento, datado de 8 de junho e ainda “trabalho em andamento”, também prevê sob o caso-base que 12 bilhões de doses da vacina Covid-19 serão produzidas globalmente no próximo ano.

Isso seria um pouco maior do que a previsão de 11 bilhões de doses para este ano citada pela Federação Internacional de Fabricantes e Associações Farmacêuticas (IFPMA), sinalizando que a agência da ONU não espera um aumento significativo na produção de vacinas em 2022.

O documento prevê problemas de fabricação, questões de aprovação regulatória e “transição de algumas plataformas de tecnologia” como possíveis atrasos nos suprimentos no próximo ano.

Não sinaliza quais tecnologias podem ser eliminadas, mas a União Europeia, que reservou o maior volume mundial de vacinas Covid-19, tem apostado fortemente em vacinas com tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), como as da Pfizer e Moderna, e abandonou algumas compras de vacinas de vetores virais da AstraZeneca e Johnson & Johnson.

Pior cenário

Os cenários serão usados ​​para definir a estratégia global de vacinação da OMS e as previsões podem mudar à medida que novos dados surjam sobre o papel dos reforços e a duração da proteção da vacina, diz Gavi em outro documento, também visto pela Reuters.

Até agora, cerca de 2,5 bilhões de doses foram administradas em todo o mundo, principalmente em países ricos, onde mais da metade da população recebeu pelo menos uma dose, enquanto em muitos países mais pobres menos de 1% foi vacinado, de acordo com as estimativas de Gavi.

Essa lacuna pode aumentar no ano que vem sob a previsão mais pessimista da OMS, já que a necessidade de reforços anuais pode empurrar mais uma vez as nações mais pobres para o fim da fila.

Em seu pior cenário, a agência da ONU diz que a produção seria de 6 bilhões de doses no próximo ano, devido à regulamentação rigorosa para novos tiros e problemas de fabricação com os existentes.

Isso pode ser agravado pela necessidade de reforços anuais para todo o mundo, e não apenas os mais vulneráveis, para combater variantes e duração limitada de proteção.

Na situação mais otimista, todas as vacinas em andamento seriam autorizadas e a capacidade de produção aumentaria para cerca de 16 bilhões de doses para atender à demanda. As vacinas também seriam compartilhadas de forma equitativa em todo o mundo.

Não haveria necessidade de reforços, pois as vacinas demonstrariam forte eficácia contra variantes e longa proteção.



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