Cúrcuma

A curcumina, o principal componente do cúrcuma com sabor de alimentos, reduz a lesão da mucosa na colite induzida por ácido trinitrobenzeno sulfônico


1 A doença inflamatória intestinal (DII) é caracterizada por estresse oxidativo e nitrosativo, infiltração leucocitária e suprarregulação de citocinas pró-inflamatórias. Neste estudo, investigamos os efeitos protetores da curcumina, um derivado alimentar antiinflamatório e antioxidante, na colite induzida por ácido 2,4,6-trinitrobenzeno sulfônico em camundongos, um modelo para DII. 2 Lesões intestinais (avaliadas pela pontuação macroscópica e histológica) foram associadas à infiltração de neutrófilos (medida como aumento na atividade da mieloperoxidase na mucosa), aumento da atividade da serina protease (pode estar envolvida na degradação do tecido colônico) e altos níveis de malondialdeído (um indicador de peroxidação lipídica). 3 Estudos de dose-resposta revelaram que o pré-tratamento de camundongos com curcumina (50 mg kg (-1) diariamente ig por 10 dias) melhorou significativamente o aparecimento de diarreia e a interrupção da arquitetura do cólon. Doses mais altas (100 e 300 mg kg (-1)) tiveram efeitos comparáveis. 4 Em camundongos pré-tratados com curcumina, houve uma redução significativa no grau de infiltração de neutrófilos (medida como diminuição na atividade da mieloperoxidase) e peroxidação lipídica (medida como diminuição na atividade do malondialdeído) no cólon inflamado, bem como diminuição da atividade da serina protease. 5 A curcumina também reduziu os níveis de óxido nítrico (NO) e O (2) (-) associados à expressão favorável das citocinas Th1 e Th2 e da NO sintase induzível. Consistente com essas observações, a ativação do fator nuclear kappaB na mucosa do cólon foi suprimida nos camundongos tratados com curcumina. 6 Esses achados sugerem que a curcumina ou diferuloilmetano, um dos principais componentes do sabor dos alimentos açafrão, exerce efeitos benéficos na colite experimental e pode, portanto, ser útil no tratamento da DII.



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