A UE fará com que as empresas de vacinas respeitem os contratos de fornecimento, diz presidente do Conselho
A União Europeia fará com que as empresas farmacêuticas respeitem os contratos que assinaram para o fornecimento das vacinas Covid-19, afirmou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
A Pfizer Inc. disse na semana passada que estava reduzindo temporariamente os suprimentos para a Europa para fazer mudanças na fabricação que aumentariam a produção.
Na sexta-feira, a AstraZeneca também disse que as entregas iniciais para a região ficarão aquém por causa de uma falha de produção.
“Pretendemos fazer com que as empresas farmacêuticas respeitem os contratos que assinaram, usando os meios legais à nossa disposição”, disse Michel à rádio Europe 1.
Ele não mencionou possíveis sanções, mas disse que a UE insistirá na transparência sobre os motivos dos atrasos.
Ele disse que após os primeiros avisos da Pfizer sobre atrasos de várias semanas, a UE conseguiu reduzir esses atrasos assumindo uma posição dura.
“Batemos o punho na mesa e finalmente anunciamos que atrasos de várias semanas se transformaram em uma desaceleração das entregas”, disse ele.
O atraso para os primeiros lotes da vacina AstraZeneca foi recebido com “profunda insatisfação”, mas a Comissão Europeia e os Estados membros da UE também.
Espera-se que a Irlanda receba agora 300.000 doses a menos da vacina da farmacêutica quando for aprovada pela Eureopean Medicines Agency (EMA), o que deve receber até o final de janeiro.
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