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UE pede mais testes para a variante Omicron, já que a Irlanda fica para trás


O comissário de saúde da União Europeia pediu aos governos que aumentem os esforços para detectar as mutações do coronavírus, já que alguns ficam para trás, mesmo quando a nova variante do Omicron é detectada no bloco.

A variante encontrada pela primeira vez no sul da África já foi identificada em vários países europeus, mas é difícil rastrear sua disseminação, pois vários países não realizam sequenciamento de genoma suficiente de amostras positivas.

“Certos Estados-Membros estão consideravelmente atrasados ​​em termos desta dimensão crucial”, disse Stella Kyriakides numa carta apresentada pela Reuters aos ministros da saúde dos 27 países da UE.

Ela exortou todos os Estados membros a fazerem mais.

O sequenciamento genômico decodifica genes no genoma SARS-CoV-2 para informar aos cientistas qual variante pode estar presente, permitindo que monitorem mutações e aprendam mais sobre o vírus.

Kyriakides não identificou os retardatários, mas dados do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) mostram que na primeira quinzena de novembro sete países da UE não se sequenciaram em um nível suficiente. Eles foram Irlanda, Finlândia, Grécia, República Tcheca, Eslovênia, Chipre e Lituânia.

A Bélgica, o primeiro país europeu a detectar a variante Omicron, identificou o caso sequenciando apenas 3 por cento dos testes positivos e tem capacidade para cerca de 10 por cento, em linha com muitos outros estados da UE, o virologista que descobriu a variante lá , Marc Van Ranst, disse à Reuters.

Na carta de 29 de novembro, Kyriakides exortou os ministros a vacinar mais rápido e oferecer reforços com urgência.

“Já enfrentando um inverno desafiador devido à alta transmissibilidade da variante Delta (..) podemos agora experimentar pressões adicionais ou adicionais por causa do aparecimento da variante Omicron”, escreveu ela.

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Kyriakides também encorajou as autoridades nacionais a testar mais pessoas com testes moleculares e rápidos. O teste identifica os indivíduos infectados e também é a primeira etapa antes do sequenciamento.

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“O monitoramento de águas residuais também provou ser uma ferramenta eficaz, fornecendo informações importantes e precisa ser aproveitado no esforço de diagnóstico”, acrescentou ela.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que os testes amplamente disponíveis são capazes de detectar indivíduos infectados com qualquer variante, incluindo o Omicron. No entanto, até agora apenas recomendou o teste TaqPath produzido pela empresa americana Thermo Fisher como um proxy.

Esse teste pode identificar a mutação geralmente associada ao Omicron, chamada de abandono do gene S. Isso permite direcionar um número limitado de amostras para sequenciamento, o que ainda é necessário para averiguar se é Omicron, pois o dropout do gene S ocorre também em outras variantes.

O laboratório belga que detectou a variante Omicron usou uma máquina de teste Thermo Fisher, mas não está claro o quão difundido seu uso está na Europa. A empresa se recusou a dizer quantos testes vendeu e para quantos países na Europa, citando sua política de não divulgar dados de clientes.



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