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Talibã, ex-enviado do governo afegão, disputa sobre o discurso da ONU termina. Aqui está o que aconteceu | Noticias do mundo


Em meio a intensas especulações em torno da representação do Afeganistão na Assembleia Geral da ONU, diplomatas disseram que ninguém do país dilacerado pela guerra falará na sessão anual deste ano, de acordo com agências de notícias. Ghulam Isaczai, o embaixador da ONU que representa o governo afegão deposto, deve falar no último dia da sessão da Assembleia Geral, mas retirou seu nome na noite de domingo, informaram agências de notícias.

“O país retira sua participação no debate geral”, disse a AFP citando Monica Grayley, porta-voz do presidente da AGNU.

A retirada ocorre em meio a reivindicações concorrentes pelo assento do Afeganistão na ONU em Nova York. Isaczai já havia escrito ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pedindo permissão para que ele mantivesse sua cadeira em Nova York, apesar do regime do Taleban no Afeganistão. Por outro lado, o ministro das Relações Exteriores do governo interino do Taleban indicou Suhail Shaheen, o porta-voz do grupo islâmico, para falar na reunião de líderes mundiais.

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Enquanto os rivais lutam pelo credenciamento na ONU, o comitê que avalia as credenciais de todos os membros da ONU tradicionalmente se reúne em outubro ou novembro. O comitê de credenciais geralmente opera com consenso, preparando-se para um possível confronto, já que o comitê da ONU deste ano inclui Bahamas, Butão, Chile, China, Namíbia, Rússia, Serra Leoa, Suécia e Estados Unidos.

Embora Isaczai tenha retirado seu nome da lista de oradores na Assembleia Geral da ONU, é provável que ele permaneça na cadeira de Nova York até que uma decisão seja tomada.

O Taleban não conseguiu um assento na ONU durante seu governo anterior no Afeganistão, pois o comitê de credenciais adiou sua decisão. O relatório do comitê afirmou que a decisão foi adiada “no entendimento de que os atuais representantes do Afeganistão acreditados nas Nações Unidas continuariam a participar dos trabalhos da Assembleia Geral”.

(Com contribuições de agências)



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