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Serviços de segurança do Reino Unido devem ter poderes extras após condenar relatório sobre ameaça russa


Os serviços de segurança no Reino Unido devem receber poderes extras para tentar impedir interferências estrangeiras após um relatório condenatório dos deputados sobre a ameaça potencial representada pela Rússia.

Entende-se que o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, fortalecerá as leis de contra-espionagem após o relatório do Comitê de Inteligência e Segurança dos Comuns (ISC).

A medida vem com os trabalhistas prontos para entrar na ofensiva sobre o assunto na quarta-feira, dia da última sessão do Parlamento antes do recesso do verão.

Os trabalhistas acusaram o governo de fracassar em sua resposta à ameaça de segurança imposta pela Rússia à democracia britânica pela Rússia, depois que o relatório do ISC, há muito adiado, insistia que Londres era lenta demais para reconhecer a ameaça de Moscou aos processos democráticos britânicos.

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O primeiro-ministro Boris Johnson (à direita) recebe o secretário de Estado dos EUA Mike Pompeo em Downing Street na terça-feira (Hannah McKay / PA)

Foi sugerido que o Reino Unido poderia introduzir um “registro de agentes estrangeiros”, como os existentes nos EUA e na Austrália, como parte de um movimento mais forte contra a interferência estrangeira nos assuntos internos.

Sob o sistema americano, as pessoas que trabalham para governos e autoridades estrangeiras precisam se registrar no Departamento de Justiça dos EUA e registrar relatórios sobre suas atividades.

O relatório do ISC disse que o governo do Reino Unido demorou a reconhecer a ameaça potencial apresentada pela Rússia aos processos democráticos britânicos e não considerou adequadamente se Moscou poderia interferir no referendo do Brexit até depois do evento.

Concluiu que o Reino Unido só percebeu tardiamente a ameaça aos processos políticos, apesar dos alarmes tocarem no referendo escocês de 2014.

As agências de inteligência e os departamentos do governo trataram a questão como uma “batata quente”, com ninguém enfrentando o problema efetivamente, disse o comitê.

O relatório foi elaborado pelos membros do ISC no último parlamento. Sua publicação foi adiada pela decisão de Johnson de convocar uma eleição geral e pelo lento processo de nomeação de um comitê sucessor.



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