Melatonina

Patogênese da escoliose idiopática. Estudo experimental em ratos


Design de estudo: Um exame radiográfico de ratos pinealectomizados para observar o desenvolvimento de escoliose e interromper a condição pela administração de melatonina.

Objetivos. Para descobrir se a pinealectomia tem o mesmo efeito em mamíferos como mostrado na galinha, e para determinar se a condição bípede é importante para o desenvolvimento de escoliose.

Resumo dos dados de fundo: A pinealectomização de galinhas logo após a eclosão resultou consistentemente em escoliose semelhante à escoliose idiopática humana. Não foi determinado se esse fenômeno é restrito apenas a galinhas, ou se este modelo experimental é aplicável a outros animais, especialmente aqueles mais intimamente relacionados aos humanos.

Métodos: Uma operação simulada em cinco ratos bípedes serviu de controle neste estudo. Pinealectomia foi realizada em 10 ratos quadrúpedes, pinealectomia em 20 ratos bípedes e pinealectomia com implantação de pellet de melatonina em 10 ratos bípedes. Radiografias da coluna vertebral foram usadas para medir o grau de escoliose em 3 meses após a cirurgia.

Resultados: A escoliose desenvolveu-se apenas em ratos bípedes pinealectomizados e não em ratos quadrúpedes. Não se desenvolveu em nenhum grupo de operação simulada e em apenas 1 de 10 ratos bípedes pinealectomizados com tratamento com melatonina.

Conclusões: A deficiência de melatonina secundária à pinealectomia isolada não produz escoliose se a condição quadrúpede for mantida. A condição bípede, como em galinhas ou humanos, desempenha um papel importante no desenvolvimento da escoliose. Os resultados sugerem uma influência crítica de um mecanismo postural para o desenvolvimento da escoliose.



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