Melatonina

Papel protetor da melatonina contra a fragmentação de DNA de células cerebrais de camundongos induzida por MPTP e apoptose in vivo


Objetivos. A 1-metil-4-fenil-1,2,3,6-tetra-hidropiridina (MPTP) é uma neurotoxina que induz uma síndrome do tipo parkinsoniana em animais, semelhante à doença de Parkinson em humanos. A toxicidade do MPTP depende parcialmente da produção de radicais livres que, por sua vez, desempenham um papel fundamental na morte apoptótica dos neurônios. No presente estudo, a melatonina, um potente eliminador de radicais livres com propriedades antiapoptóticas, foi administrada para determinar se reduziria o estresse oxidativo em camundongos tratados com MPTP.

Materiais e métodos: Camundongos machos receberam MPTP com ou sem melatonina e o cérebro foi estudado 6h, 24h, 7 dias ou 15 dias após a última injeção de MPTP.

Resultados: Os resultados mostram que a melatonina neutralizou a apoptose induzida por MPTP in vivo em neurônios do mesencéfalo em 6 e 24 h após o tratamento com MPTP, e evitou parcialmente a apoptose em 7 e 15 dias após a administração de MPTP. O tratamento com MPTP também produziu dano celular dependente do tempo, enquanto a melatonina reduziu a porcentagem de células danificadas em todos os pontos de tempo, sendo o efeito mais evidente 15 dias após o tratamento. Além disso, a melatonina neutralizou a fragmentação de DNA dependente de MPTP no mesencéfalo e estriado em 7 e 15 dias após a administração da droga.

Conclusão: Esses resultados apóiam um papel da melatonina na proteção dos neurônios contra a toxicidade do MPTP in vivo e sugerem que sua ação antiapoptótica é um dos mecanismos pelos quais a melatonina protege as células neuronais de insultos neurotóxicos.



Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *