Ômega 3

Papel dos ácidos graxos n-3 no metabolismo e no transporte dos ácidos biliares na dislipidemia: uma revisão


Os ácidos graxos n-3 da dieta, especialmente de origem marinha, ácido eicosapentaenóico (20: 5n-3) e ácido docosahexaenóico (22: 6n-3), sempre foram elogiados por seus profundos efeitos na regulação dos fatores de risco para os principais distúrbios metabólicos. No entanto, sua taxa de consumo é baixa em comparação com os ácidos graxos n-6 [linoleic acid (18:2n-6)], que são consumidos predominantemente. Portanto, a proporção distorcida de ácidos graxos n-6 para n-3 pode ter influência sobre os fatores de risco de várias doenças, incluindo dislipidemia. A dislipidemia e outras doenças associadas ao estilo de vida, como diabetes, obesidade, hipertensão, são uma preocupação crescente em países desenvolvidos e em desenvolvimento. Uma estratégia comum para tratar a dislipidemia envolve o sequestro do ácido biliar (BA), para interromper a circulação entero-hepática da BA, resultando na modulação da absorção de lipídios no intestino, normalizando os níveis de lipídios circulantes. A homeostase de BA está sob o controle rígido dos transportadores hepáticos e entéricos de BA. Muitas investigações relataram os efeitos dos constituintes da dieta, incluindo certos ácidos graxos na reabsorção e transporte de BA. No entanto, uma revisão crítica dos efeitos dos ácidos graxos n-3 no metabolismo e transporte de BA não está disponível. A presente revisão tenta explorar certas facetas não mapeadas dos ácidos graxos n-3 no metabolismo e transporte de BA na dislipidemia, e sua interação com processos biológicos envolvendo jangadas lipídicas e microbioma intestinal.

Palavras-chave: Lípidos bioativos; Colesterol; Circulação entero-hepática; Síndrome metabólica; Ácidos graxos poliinsaturados; ácidos graxos n-3.



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