Melatonina

Ovelhas como modelo de variabilidade genética em mamíferos da melatonina


A grande variabilidade interindividual na concentração de melatonina no plasma à noite é uma característica comum em mamíferos. Em ovelhas, varia de <50 pg ml (-1) a> 800 pg ml (-1), mas é muito consistente dentro dos indivíduos. Essa variabilidade interindividual está sob forte controle genético, que depende da secreção de melatonina pela glândula pineal, mas não do catabolismo da melatonina. Essa variabilidade genética não se origina de diferenças nas enzimas sintéticas ou de uma diferença na secreção de melatonina por mg de tecido, mas de uma diferença no tamanho da pineal, que é altamente variável entre cordeiros da mesma idade e peso vivo. A diferença genética entre os cordeiros já é expressa no nascimento e se deve a uma diferença no número de pinealócitos, e não em seu tamanho. O tamanho da pineal e o número de pinealócitos se correlacionam fortemente com as concentrações de melatonina no plasma. A variabilidade na massa pineal não está associada à variabilidade em qualquer outro órgão (por exemplo, a hipófise). A identificação de marcadores genéticos no genoma associados ao tamanho da glândula pineal pode levar à identificação de genes envolvidos no desenvolvimento da glândula pineal de mamíferos. A seleção divergente de ovelhas com base nas concentrações plasmáticas de melatonina pode ser usada para constituir um modelo de mamífero para concentrações plasmáticas extremas.



Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *