Melatonina

Os efeitos da melatonina, N-acetilserotonina e 6-hidroximelatonina na ultraestrutura dos pinealócitos do hamster Sírio (Mesocricetus auratus)


Objetivos. O objetivo deste estudo foi examinar os efeitos da melatonina, bem como de seu precursor (N-acetilserotonina) e metabólito (6-hidroximelatonina) na ultraestrutura dos pinealócitos do hamster sírio.

Material e métodos: As glândulas pineais de hamsters sírios machos de 2 meses de idade foram examinadas. Os animais foram divididos nos seguintes grupos de quatro animais cada: grupo 1 – tratamento com melatonina; grupo 2 – tratamento com N-acetilserotonina; grupo 3 – tratamento com 6-hidroximelatonina (todas as substâncias administradas por via subcutânea em doses de 25 mcg por animal entre as 16h00 e as 17h00 diariamente durante sete semanas). O Grupo 4 recebeu tratamento com solvente apenas e serviu como controle. Os animais foram mortos por decapitação entre as 09:00 e as 10:00 h. Técnicas de microscopia eletrônica de rotina foram utilizadas para obter dados quantitativos sobre a ultraestrutura dos pinealócitos.

Resultados: A administração de melatonina não influenciou o tamanho dos pinealócitos de hamster, enquanto a administração de N-acetilserotonina e 6-hidroximelatonina causou uma redução significativa no tamanho das células em comparação com os grupos tratados com melatonina e controle. Houve alterações nos volumes relativos das mitocôndrias, aparelho de Golgi e lisossomas nos pinealócitos dos grupos estudados, enquanto os volumes do retículo endoplasmático granular e das gotículas lipídicas permaneceram inalterados. As vesículas de núcleo denso foram mais numerosas nos pinealócitos dos grupos tratados com melatonina e 6-hidroximelatonina em comparação com os animais tratados com N-acetilserotonina ou os controles.

Conclusões: As alterações observadas na ultraestrutura dos pinealócitos de hamster indicam que a administração da melatonina, bem como de seu precursor ou metabólito, influencia a morfologia dessas células e também, talvez, sua atividade secretora.



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