Ômega 3

Opinião de especialista sobre os benefícios dos ácidos graxos ômega-3 de cadeia longa (DHA e EPA) no envelhecimento e nutrição clínica


A expectativa de vida está aumentando, assim como a prevalência de doenças não transmissíveis relacionadas à idade (DNTs). Consequentemente, os idosos e os pacientes apresentam múltiplas morbidades e necessidades mais complexas, exercendo pressão significativa sobre os sistemas de saúde. Intervenções nutricionais eficazes podem ser uma ferramenta importante para atender às necessidades do paciente, melhorar os resultados clínicos e reduzir os custos de saúde. A inflamação desempenha um papel central nas DNTs, portanto, seu direcionamento é relevante para a prevenção e o tratamento de doenças. Os ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 de cadeia longa (LCPUFAs ômega-3), ácido docosahexaenóico (DHA) e ácido eicosapentaenóico (EPA) são conhecidos por reduzir a inflamação e promover sua resolução, sugerindo um papel benéfico em várias áreas terapêuticas. Um grupo de especialistas revisou os dados sobre os LCPUFAs ômega-3 em populações de pacientes e condições médicas específicas. Foram identificadas evidências de benefícios na saúde cognitiva, diminuição da massa muscular relacionada à idade e à doença, tratamento do câncer, pacientes cirúrgicos e doenças críticas. O uso de DHA e EPA em algumas condições já está incluído em algumas diretrizes relevantes. No entanto, é importante observar que os dados sobre os efeitos dos LCPUFAs ômega-3 ainda são inconsistentes em muitas áreas (por exemplo, declínio cognitivo) devido a uma série de fatores que variam entre os ensaios realizados até o momento; esses fatores incluem dose, tempo e duração; status basal de LCPUFA ômega-3; e ingestão de outros nutrientes. Estudos de intervenção bem planejados são necessários para otimizar os efeitos de DHA e EPA em populações específicas de pacientes e para desenvolver estratégias mais personalizadas para seu uso.

Palavras-chave: Doença de Alzheimer; DHA e EPA; caquexia do câncer; nutrição clínica; fragilidade; imunonutrição; inflamação; ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 de cadeia longa; suplementação nutricional oral; sarcopenia.



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