Últimas

O que sabemos sobre a nova variante P.1 do Covid-19 brasileiro


A causa de preocupação na variante P.1 são as três mutações principais de 17 mutações em seu domínio do receptor de proteína de pico – K417T, E484K e N501Y, diz o CDC.

De hindustantimes.com | Escrito por Deepali Sharma, Hindustan Times, Nova Delhi

ATUALIZADO EM 01 DE MARÇO DE 2021 20:31 IST

A Grã-Bretanha enviou na segunda-feira um apelo público para localizar o misterioso indivíduo infectado com uma variante extremamente infecciosa do coronavírus detectada pela primeira vez na cidade de Manaus, Brasil.

A Grã-Bretanha enviou o apelo ‘por favor, entre em contato’ depois que o teste resultou positivo para o indivíduo, mas não foi contatado devido a detalhes inadequados

A variante Manaus ou P.1 é considerada altamente infecciosa e parece afetar a resposta imune das vacinas contra o coronavírus atualmente disponíveis, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Até agora, seis indivíduos na Grã-Bretanha foram detectados infectados com a variante P.1 do novo coronavírus.

Aqui está o que sabemos até agora sobre isso

A variante P.1 pertence à linhagem de B.1.1.28, que foi detectada pela primeira vez no Japão pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID) em quatro viajantes que haviam chegado do Brasil, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

A causa de preocupação na variante P.1 são as três mutações principais de 17 mutações em seu domínio do receptor de proteína de pico – K417T, E484K e N501Y, diz o CDC.

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), há evidências que sugerem que as mutações na variante P.1 podem afetar a capacidade dos anticorpos prevalentes por meio de infecções anteriores ou vacinações para identificar e neutralizar o vírus.

“Há evidências que sugerem que algumas das mutações na variante P.1 podem afetar sua transmissibilidade e perfil antigênico, o que pode afetar a capacidade dos anticorpos gerados por uma infecção natural anterior ou por vacinação de reconhecer e neutralizar o vírus”, afirmou o CDC disse.

Leia também | Ucrânia descarta injeções de Covid-19 não utilizadas enquanto os médicos pulam suas próprias vacinas

A presença da mutação E484K na variante, que também é a mutação chave na variante sul-africana do coronavírus, torna-o mais perigoso. “As evidências que temos sugerem que certamente a variante sul-africana e potencialmente esta variante brasileira, que é um tanto semelhante – as vacinas que temos no momento são menos eficazes na redução de pelo menos doenças leves e possivelmente transmissão”, citou Adam Finn membro do Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização do Reino Unido.

O CDC também disse que, de acordo com um estudo recente sobre o cluster encontrado na cidade de Mansaus, no Brasil, 42 por cento da população foi identificada com a variante P.1 no final de dezembro. É importante notar que, na mesma região, estima-se que aproximadamente 75 por cento da população tinha sido infectada pelo Covid-19 em outubro de 2020. Mas desde meados de dezembro, a região testemunhou um aumento nos casos de coronavírus. Portanto, a presença da variante levanta sérias preocupações sobre o aumento da transmissibilidade do vírus.

Fechar


Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *