O que esperar de uma cerimônia de abertura olímpica com uma diferença
Tóquio está se preparando para uma cerimônia de abertura como nenhuma outra no Estádio Olímpico na sexta-feira à noite às 20h em Tóquio (12h na hora do almoço na Irlanda).
O acendimento tradicional da tocha acontecerá em frente a arquibancadas vazias enquanto a cidade se retrai em sua batalha contra o aumento das taxas de coronavírus.
O tradicional desfile dos atletas ainda acontecerá, mas seu impacto será contido, com as maiores nações enviando delegações significativamente reduzidas para marchar em volta do estádio.
Quem vai assistir a cerimônia?
O imperador Naruhito é supostamente o convidado de honra, mas ele será acompanhado por apenas um punhado de VIPs. Os respectivos dirigentes da Toyota e Panasonic, entre outros, declararam que ficarão afastados por preocupações com a percepção negativa do público em relação aos Jogos. A mídia também terá permissão para cobrir a cerimônia, mas o público foi impedido.
Será que vai acontecer o tradicional desfile dos atletas?
Sim, mas em números muito reduzidos. Muitos atletas com competições iminentes preferem ficar longe, mas o número de ausentes foi aumentado por aqueles que têm preocupações legítimas sobre a disseminação do coronavírus.
Qual será a forma da cerimônia?
A mídia japonesa diz que a cerimônia será “solene”, de acordo com a atitude ambivalente – na melhor das hipóteses – em relação aos Jogos de Tóquio, e até mesmo que o imperador Naruhito se absterá de usar a palavra ‘comemorar’. Isso significa que é improvável que qualquer grande estrela da música venha de avião para a ocasião. Além disso, a cerimônia foi atingida por uma série de escândalos, culminando na demissão de seu diretor Kentaro Kobayashi às vésperas do evento por supostas piadas anti-semitas que ele fez durante uma rotina de comédia em 1998.
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